Páginas

quinta-feira, 31 de março de 2011

CPTEC/INPE realiza curso sobre meteorologia no planejamento de atividades agrícolas

No dia 16 de abril, das 9 às 17 horas, será realizado o curso Interpretação e Uso da Previsão de Tempo e Clima na Agricultura, no Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em Cachoeira Paulista (SP).

O objetivo do curso é difundir o conhecimento e capacitar profissionais que trabalham em agricultura e pecuária para o uso efetivo de informações de previsão de tempo e de clima, bem como de seus produtos derivados, para o melhor planejamento de atividades na área.

Divididos em quatro temas - Previsão Numérica, Zoneamento Agrícola, Umidade do Solo e Previsão Climática -, os conteúdos do curso serão ministrados por José Antonio Aravéquia, pesquisador e chefe da Divisão de Operações do CPTEC/INPE, e pelos engenheiros agrônomos Tiago Borges (CPTEC/INPE) e Priscila Pereira Coltri, da UNICAMP.

Mais informações e os procedimentos de inscrição estão disponíveis na página: http://cursos.cptec.inpe.br/previsao-agricultura/

quarta-feira, 30 de março de 2011

Profissionais de saúde debatem o uso do Sisreg 3

A Diretoria de Desenvolvimento e Auditoria dos Serviços de Saúde (DDASS) da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) promoveu nesta quarta-feira, 30, um encontro para debater a aplicação do Sistema de Regulação (Sisreg 3) do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo foi explicar como empregar o programa, que organiza o acesso para leitos hospitalares, exames complementares e consultas especializadas.

Cerca de 50 pessoas, entre secretários de saúde, diretores e operadores do Sistema de Regulação em Saúde da Região Metropolitana de Belém, participaram do debate, que foi conduzido e mediado pela coordenadora do DDASS da Sespa, Círia Pimentel.

Criado há dez anos pelo Departamento de Informática do Ministério da Saúde (Datasus), o Sisreg está na sua terceira versão. Círia explica que o programa está disponível para download pela internet e que é imprescendível na sistematização e gerenciamento das rotinas dos complexos reguladores, visando à melhoria da qualidade da atenção à saúde.

"Na prática, o Sistema facilita a vida do paciente, de maneira que ele agende o atendimento, por meio de consultas especializadas, exames laboratoriais e até cirurgias, na própria Unidade Básica de Saúde", esclareceu Círia.

Ela ainda afirmou que uma Rede de Atenção Básica adequada, unidades de saúde em boas condições, além do número de profissionais compatíveis à necessidade local, pelos estudos do SUS, são capazes de resolver 85% dos problemas de saúde da população. Os outros 15% de atendimentos que precisam de procedimentos especializados ou internações serão regulados por esse sistema.

Segundo Círia, a proposta do encontro é consolidar a Regulação do Acesso à Atenção à Saúde, através da estruturação de uma rede que permita a disseminação e efetiva utilização de sistema informatizado como suporte ao processo de regulação, a fim de se otimizar recursos e aprimorar o acesso aos serviços do SUS.

A reunião para debater o uso do Sistema foi baseada no que rege a portaria 4.075, do Ministério da Saúde, datada de 17 de dezembro de 2010, que habilitou Estados e Municípios a receberem os recursos financeiros para implantação e/ou implementação de Complexos Reguladores e informatização das Unidades de Saúde no âmbito do SUS.

De acordo com o documento, assinado pelo então ministro da Saúde José Temporão, a Sespa recebeu R$ 5 milhões para a implantação de Complexos Regulares e Informatização das Unidades de Saúde no âmbito do SUS. Além dela, só Ananindeua, por meio de sua secretaria de Saúde, recebeu o valor de R$ 407.119 mil.

segunda-feira, 28 de março de 2011

INPE e CAST realizam testes para recepção de imagens do satélite CBERS-3

Especialistas brasileiros e chineses realizaram testes de compatibilidade eletromagnética entre o satélite CBERS-3 e a estação de recepção e gravação de imagens do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), localizada em Cuiabá (MT). Entre os dias 18 e 25 de março, foi verificada a comunicação entre os equipamentos dos subsistemas transmissores de dados do satélite e o software do sistema de ingestão e gravação instalado na estação.

Em parceria com a Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST), o INPE mantém o Programa CBERS (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, na sigla em inglês). O CBERS-3 será o quarto satélite a ser lançado pelo programa, que deu ao Brasil o domínio da tecnologia para o fornecimento de dados de sensoriamento remoto.

Os testes realizados em Cuiabá são importantes não somente para garantir a recepção das imagens, mas também para a verificação da correta decodificação e recuperação dos dados auxiliares transmitidos junto a elas, tais como os dados de telemetria das câmeras e os dados de órbita e atitude.

Após a validação da estação de Cuiabá para a recepção do CBERS-3, testes semelhantes serão realizados em uma estação de recepção de imagens na China.

Processo
Os testes envolveram os subsistemas transmissores de dados brasileiro (MWT) e chinês (PIT). As imagens previamente gravadas das câmeras brasileiras Multi-espectral (MUXCam) e Imageadora de Amplo Campo de Visada (WFI) e das câmeras chinesas Imageador de Média Resolução (IRS) e de alta resolução PANMux são injetadas nos subsistemas MWT e PIT e transmitidas simultaneamente via antenas para a estação.

Após a recepção e a demodulação, são realizadas a descompressão, decodificação e visualização em tempo real destas imagens. Os dados recebidos devem ser idênticos aos dados enviados. O software do sistema de ingestão e gravação foi desenvolvido sob contrato pela AMS Kepler Engenharia de Sistemas Ltda.

Participaram desta missão vinte especialistas, entre engenheiros e técnicos do grupo de telecomunicações da Divisão de Eletrônica Aeroespacial da Coordenação de Engenharia e Tecnologia Espaciais (DEA/ETE), da Estação Terrena de Cuiabá (ETC), da Estação de Recepção de Imagens (ERG) de Cuiabá, da Coordenação de Observação da Terra (OBT), estes do INPE, da indústria brasileira (AMS Kepler) e da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST).

fonte:www.inpe.br

sexta-feira, 25 de março de 2011

Gilberto Câmara é indicado ao prêmio de "Personalidade do Setor de Geotecnologia"

Gilberto Câmara, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), está entre os indicados pelos internautas ao prêmio MundoGEO#Connect na categoria "Personalidade do Setor de Geotecnologia”. Promovida pelo portal MundoGEO, a premiação interativa elege os melhores profissionais que, por sua atuação inovadora, fazem este mercado crescer de forma sustentável.

Em www.mundogeo.com, em breve será aberta nova votação popular para a escolha dos vencedores. Também concorrem como Personalidade: Ana Clara Mourão Moura (UFMG), João Francisco Galera Monico (Unesp), Jorge Xavier da Silva (UFRJ) e Luiz Paulo Souto Fortes (IBGE). A cerimônia de premiação será no dia 15 de junho no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.

Doutor Honoris Causa
No final de abril, Gilberto Câmara receberá na Alemanha o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Münster, em reconhecimento à contribuição técnico-científica na área de geoinformática e, também, pela atuação em defesa do compartilhamento das informações espaciais em benefício da sustentabilidade e da capacitação em países em desenvolvimento.

Antes do diretor do INPE, o último a receber esse título foi o Dalai Lama, em 2007. Instituição pública localizada na cidade de Münster, com mais de 40 mil alunos e cerca de 130 áreas de estudo, a Universidade de Münster é um dos principais centros intelectuais da Alemanha.

Perfil
Diretor do INPE desde dezembro de 2005, Gilberto Câmara ingressou na instituição em 1980. Graduado em Engenharia Eletrônica pelo Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA), fez mestrado e doutorado em Computação no INPE. Como líder da equipe de P&D em Geoprocessamento do Instituto, participou do desenvolvimento de importantes softwares de sensoriamento remoto e processamento de imagens de satélites e de projetos como DETER e PRODES, de monitoramento da Amazônia.

Responsável pelo estabelecimento de uma política de acesso livre aos dados do INPE sobre desmatamento e às imagens do satélite sino-brasileiro CBERS, Gilberto Câmara tem se destacado por defender a distribuição mundial de dados orbitais de média resolução.

É também professor dos cursos de pós-graduação em Sensoriamento Remoto, Computação Aplicada e Ciência do Sistema Terrestre do INPE. Mais informações sobre o diretor, seu currículo, palestras e apresentações de seus trabalhos na página http://www.dpi.inpe.br/gilberto/

quarta-feira, 23 de março de 2011

Ribeirão Preto chega a 4.880 casos de dengue no ano.

RIBEIRÃO PRETO - A Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto confirmou nesta quarta-feira, 23, mais 1.295 casos de dengue. A cidade totaliza 4.880 casos da doença neste ano. As ocorrências positivas ocorreram: 970 em janeiro, 2.942 em fevereiro e 968 em março. Um dos casos confirmados é de uma morte, ocorrida no final de janeiro: a vítima foi a auxiliar de enfermagem Flávia Patrícia Quirino, de 36 anos. A morte foi por dengue clássica, mas em decorrência de complicações. Ribeirão Preto registrou em 2010 a sua pior epidemia de dengue, com cerca de 30 mil casos - nove pessoas morreram, cinco delas com o quadro hemorrágico.

Dengue x escola

A dengue se alastrou pelo País nos últimos anos, com epidemias e mortes em várias cidades. Para tentar descobrir se existe algum impacto da saúde no desempenho escolar, com alunos da quarta série do ensino fundamental (quinto ano, atualmente), a dengue foi escolhida com uma variável no estudo feito por Daniel de Araújo Roland, da Faculdade de Economia e Administração (FEA), da Universidade de São Paulo (USP), de Ribeirão Preto. "Os dados usados não são os mais adequados, mas, apesar do resultado não conclusivo, o estudo apontou um forte impacto negativo da dengue no desempenho escolar", resume Roland, que se tornou em fevereiro deste ano mestre em Ciências, na área de Economia Aplicada, pela FEA.

O estudo, intitulado O efeito da saúde sobre o desempenho escolar, demorou cerca de um ano e meio. Segundo Roland, esse tipo de estudo é comum nos Estados Unidos, no Reino Unido, na França e até na Índia. Mas no Brasil alguns dados sobre educação surgiram somente na última década, como a Prova Brasil e o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Informações da Prova Brasil de 2005 e 2007 e indicadores do banco de dados do Sistema Único de Saúde (Datasus) de 2004 e 2005 foram usados por Roland nesse estudo.

terça-feira, 22 de março de 2011

programação da comemoração ao Dia Meteorológico Mundial

Pesquisadores realizam palestras em comemoração ao Dia Meteorológico Mundial.

O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) comemora o Dia Meteorológico Mundial nesta quarta-feira (23/3).

A partir das 13h30, no auditório do CPTEC/INPE, em Cachoeira Paulista, serão proferidas palestras por pesquisadores do centro nos seguintes temas: Previsão de Tempo: um desafio diário a serviço da comunidade; A assimilação de dados do CPTEC no cenário global; Parametrizações de camada limite em modelos atmosféricos; Energética dos vórtices ciclônicos de altos níveis localizados sobre o Oceano Pacífico Sul; e Projeto Chuva.

Além das palestras, também será lida a mensagem de Michel Jarraud, secretário geral da Organização Meteorológica Mundial (WMO, na sigla em inglês).
Segue acima a programação de amanhã.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Comitê debate recursos para sistema de alerta de desastres naturais.

O secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia (Seped/MCT), Carlos Nobre, participou na quinta-feira (17/3) da 2ª Reunião Ordinária do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima), na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Brasília.

No encontro, foram discutidos o plano anual para aplicação de recursos e o regimento interno do fundo. Estão previstos 238 milhões de reais de investimentos em projetos para a redução dos impactos consequentes das alterações da temperatura global, em linhas de crédito para projetos do setor público e privado. Participaram da reunião Francisco Gaetani, secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e presidente do comitê gestor do Fundo, e Eduardo Assad, secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA.

Sistema de alerta

Entre os recursos, está previsto um financiamento inicial de 10 milhões de reais para o Sistema Nacional de Prevenção e Alerta de Desastres Naturais, programa do Governo Federal que tem coordenação do MCT. A previsão é de que o sistema funcionará plenamente em quatro anos.

O sistema antecipará informações sobre possíveis desastres naturais relacionados à seca e outras catástrofes, como deslizamentos de terra e inundações. Os dados das áreas de risco mais críticas já devem estar disponíveis no próximo verão.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Topocart executa mapeamento de energia eólica

A participação da energia eólica na matriz energética brasileira vem aumentando sensivelmente. Essa tendência tem feito crescer a necessidade de serviços associados à implantação de parques eólicos, sobretudo a cartografia de precisão.

A Topocart está executando os serviços cartográficos necessários à elaboração do inventário de energia eólica no parque de Sobradinho, localizado no Estado da Bahia. A área do parque é de aproximadamente 3.000 ha. “Apesar da extensão da área para estudos de parques eólicos serem menores do que as de aproveitamento hidrelétrico, a exigência de precisão é muito maior. No caso do parque de Sobradinho, o produto final está sendo executado na escala 1:2.000 com curvas de nível a cada metro”, declara Clóvis Gonçalves, Gerente de Projetos da empresa.

A abrangência do projeto engloba a área do parque eólico e a linha de transmissão, fornecendo dados topográficos do terreno, bem como altura das estruturas de ancoragem da Linha de Transmissão na Substação de Energia de Sobradinho. Associado à base cartográfica produzida, ressalta-se a importância da rede de marcos geodésicos implantada, permitindo locação das obras futuras.

A Topocart utilizou a tecnologia de perfilamento a laser associado a uma câmera aerofotogramétrica digital, o que permitiu obter o mapeamento vetorial e a imagem ortorretificada da área de estudo, resultando em dados cartográficos precisos, ortofoto com detalhes ampliados do uso do solo, curto prazo de execução e preço competitivo.

O alto custo de produção da energia eólica representava um desafio significativo para o crescimento do setor, mas essa situação vem se revertendo. O Nordeste é a região com maior potencial eólico do país.

Fonte: www.mundogeo.com.br

quarta-feira, 16 de março de 2011

O que é escala Richter?


Os geólogos e sismólogos há muito se preocupam em estudar o comportamento dos terremotos, para que medidas preventivas possam ser tomadas, objetivando minimizar seus impactos, e de desenvolver dispositivos que possam prever a ocorrência de fenômenos naturais.
O principal equipamento associado à medida e estudo do comportamento dos terremotos e abalos sísmicos é o sismógrafo, que se destina a detectar e medir as ondas mecânicas e as vibrações geradas pelos terremotos.

Os sismógrafos têm como principio básico um pêndulo cuja oscilação é proporcional à do abalo sísmico que está ocorrendo. O registro dessas oscilações fornece dados de amplitude e tempo de propagação das frentes de ondas de choque provocadas pelo terremoto, caracterizando, assim, a intensidade deste.

Os terremotos geralmente são classificados pelos danos que causam á região que ocorrem. Essa classificação é feita através de um número que indica a magnitude do terremoto, que esta relacionada com a energia liberada pelas ondas do terremoto.

A Escala Richter, utilizada para medir a magnitude do terremoto foi proposta em 1935 pelo sismólogo Charles Francis Richter (1900 -1985), que pretendia inicialmente empregá-la apenas para medis abalos no sul da Califórnia.

A escala começa na magnitude 1 e não tem limite definido. Cada unidade de magnitude representa uma energia liberada dez vezes maior que o grau anterior. Terremotos que atingem ate a magnitude 2 são considerados microterremotos e praticamente não são sentidos. A partir das magnitudes entre 4 e 5 na escala Richter, um tremor já é suficientemente forte e libera tanta energia mecânica que pode ser detectado por instrumentos instalados em vários locais do planeta.

A equação proposta por Richter pode ser formulada de varias formas, dependendo das variáveis que se adotem para compor a equação. No caso da energia mecânica liberada a equação é:

M = 0,67.log E – 3,25

Representa a energia liberada em um terremoto. É medida em joules.

terça-feira, 15 de março de 2011

Ortofotografia


Uma ortofoto é conseguido através de um conjunto de fotografias aéreas (tiradas de um avião ou satélite) que tenham sido corrigidas digitalmente para representar uma projeção ortogonal , sem efeitos de perspectiva, e que, portanto, é possível fazer medições precisas, ao contrário do fotografia aérea simples, que sempre apresentam deformações causadas pela perspectiva da câmera, a altura ou a velocidade com que a câmera se move. Um processo de correção digital é chamado de ortorretificação. Portanto, uma ortofoto (ou orto) combina as características de detalhes de uma fotografia aérea com as propriedades geométricas de um avião.
Esta técnica é usada em cartografia , planejamento urbano , arquitetura e arqueologia e outras ciências.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Bolsa de Pós-doutorado do PNPD/CAPES para o projeto “Desenvolvimento de Sistemas Sensores de Umidade do Ar e de Solo”

O Laboratório Associado de Sensores e Materiais (LAS) do INPE, em São José dos Campos (SP), está selecionando bolsista de pós-doutorado para a pesquisa em mecanismos físico e químicos de adsorção/absorção de água em superfícies de poros de óxidos metálicos e sua relação com a superfície específica de poros e a distribuição de tamanhos destes poros.
A bolsa tem duração máxima de cinco anos e a carga horária é de 40 horas semanais, com dedicação exclusiva e em tempo integral. O início das atividades está previsto para maio de 2011.

O valor da bolsa é de R$ 3.300,00 mensais.

Pré-requisitos
Profissional com cursos de pós-graduação, ao nível de doutorado, em ciência ou engenharia de materiais, engenharia química, química ou física. Dar-se-á preferência aos candidatos que tenham experiência em atividades de pesquisa experimental ou desenvolvimento na área de materiais. É desejável que o(a) interessado(a) possua conhecimentos em técnicas de caracterização de superfícies de materiais. O bolsista deverá ter obtido o título de doutor há, no máximo, 5 (cinco) anos.

Contato
Enviar currículo, cópia da tese de doutorado (em pdf) e Histórico Acadêmico do doutorado, até 30/03/2011, para a Dra. Maria do Carmo de Andrade Nono, e-mail: maria@las.inpe.br
fonte:www.inpe.br

domingo, 13 de março de 2011

UnB ajuda em alertas sobre reflexos do tsunami japonês na América Informações do Observatório Sismológico, que registrou o terremoto de 8,9 graus, são usadas por centros de alerta internacionais.

Informações do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília ajudam o Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico a antecipar possíveis desdobramentos do terremoto que atingiu o Japão na última madrugada. Segundo informações do centro internacional, o tsunami gerado pelo tremor de terra vai chegar a outras regiões do oceano, inclusive à costa oeste da América do Sul, ainda nesta sexta-feira, 11 de março. Chile e outros países da América, como os Estados Unidos e o Canadá já estão em estado de alerta.A UnB faz parte da Global Sismology Network, uma rede internacional de observatórios sismológicos que mapeia e estuda abalos sísmicos no mundo todo. O professor e sismólogo George Sand França explica que os sensores do observatório captam a energia liberada pelo solo, que chega mais rápido do que a energia liberada na água. “As informações registradas pelo nosso sismógrafo ficam à disposição do Centro de Alerta, que a utiliza para gerar os alertas contra desastres”, detalha.A Global Sismology Network possui pouco mais de 100 observatórios. Três deles são da UnB. “Dos quatro observatórios no Brasil, apenas o da Universidade Federal do Rio Grande do Norte não é administrado pela UnB”, explica George. Os sensores estão instalados em dois poços no Parque Nacional de Brasília e funcionam como uma lente de aumento, que amplia as vibrações do solo para serem estudadas. Os dados detectados pelos sensores são transmitidos em tempo real via satélite.
Os dados coletados sobre o terremoto de 8,9 graus na escala Richter – considerado o maior da história do Japão – gerou um alerta de tsunami emitido para toda a região do oceano Pacífico, com exceção do território continental dos Estados Unidos e Canadá. O governo do Havaí ordenou a remoção da população de sua área costeira, e autoridades norte-americanas também determinaram a retirada das pessoas de áreas baixas, pois a altura da onda gigante é maior do que a altitude de algumas ilhas locais.VIAGEM PELO MAR – O reflexo do tsunami japonês na América gera uma dúvida: como uma onda gerada por um terremoto no Japão chega à América? O geólogo João Willy, do Instituto de Geociências da UnB, explica que a onda gerada pelo abalo sísmico no fundo do oceano mantém a energia recebida pelo tremor e pode viajar milhares quilômetro pela água até atingir a costa. “Nesse trajeto ela pode ganhar ou perder energia. Por isso não é possível saber o impacto do tsunami após o percurso”.O terremoto registrado às 2h46 desta sexta-feira, horário de Brasília, gerou ondas de até 10 metros que invadiram cidades da costa leste do Japão e arrastaram barcos de pesca e outras embarcações pelas cidades. A refinaria de petróleo Cosmo, na cidade de Chiba, perto de Tóquio, pegou fogo, com chamas de até 30 metros de altura. Há o registro de, pelo menos, 32 mortes por conta das enchentes. Segundo dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos este é o sétimo maior tsunami da história.
Mais informações sobre o Centro de Alertas de Tsunamis aqui.
fonte: www.unb.br

sexta-feira, 4 de março de 2011

INPE participa de projeto que leva geotecnologias a professores de Campinas

Professores do ensino fundamental da rede municipal de Campinas (SP) tiveram aulas práticas de geotecnologias nos dias 1º e 2 de março. O curso foi ministrado por Teresa Gallotti Florenzano e Suely Franco Siqueira Lima, respectivamente pesquisadora e bolsista da Divisão de Sensoriamento Remoto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Promovido pela Embrapa Monitoramento por Satélite, que tem sede em Campinas, por meio do projeto GeoAtlas, o curso ofereceu aos professores uma imersão no software de geoprocessamento Spring, um Sistema de Informações Geográficas desenvolvido pelo INPE e de uso gratuito.

O objetivo foi capacitar os professores no uso de ferramentas como o sensoriamento remoto e imagens de satélite, possibilitando aulas mais criativas e contribuindo para despertar o maior interesse dos alunos. Dominando essas novas ferramentas, o professor poderá trabalhar de maneira mais personalizada, utilizando dados sobre o município e a região onde está localizada a sua escola.

“O próprio professor poderá selecionar imagens de satélite da área de seu interesse, combinar datas diferentes e, por exemplo, acompanhar a expansão urbana, a evolução de áreas verdes e mesmo de determinadas atividades agropecuárias em seu município ao longo de um período”, explica Teresa Gallotti Florenzano.

Uso escolar

Todos os anos, em julho, o INPE promove o curso de “Uso Escolar do Sensoriamento Remoto para Estudo do Meio Ambiente” para professores de todo o Brasil. Neste ano as aulas devem acontecer entre os dias18 e 22 de julho. Em breve, será divulgada a programação e os procedimentos de inscrição para a edição de 2011.

Com aulas sobre tratamento de imagens de satélites, cartografia e geoprocessamento, esse curso apresenta aos professores os fundamentos da tecnologia espacial e suas aplicações na agricultura, no estudo do espaço urbano, da vegetação e de bacias hidrográficas. As aulas destacam ainda as aplicações em meteorologia, explicando como a tecnologia espacial é importante no estudo de fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas, passando por noções de monitoramento e previsão de tempo, além de práticas de campo sobre o sistema de posicionamento global GPS.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Dilma nomeia novo presidente da Agência Espacial Brasileira.

O ex-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) Marco Antônio Raupp foi nomeado nesta quarta-feira (2/3) como o novo presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB). A nomeação ficou em suspenso por quase dois meses, até que o novo presidente da AEB se desvinculasse de atividades privadas no Centro Tecnológico de São José dos Campos.
O nome de Raupp fora anunciado pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercandante, na segunda semana de janeiro. Raupp tem a missão de gerenciar os programas de satélites, cujo carro chefe é o projeto CBERS em parceria com a China, além da estruturação dos programas de lançadores de satélites (VLS) e de centros de lançamento. O principal desafio da Agência é permitir o lançamento do VLS, a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (MA).
Raupp assume o lugar de Carlos Ganem, que retorna para a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Também nesta quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff publicou a nomeação de José Alberto Negri como o novo diretor da Finep.

quarta-feira, 2 de março de 2011

A Prefeitura de São Paulo liberou alguns dados e imagens de satélite do mapeamento de áreas de risco da cidade.

A Prefeitura de São Paulo disponibilizou, recentemente, na internet, alguns dados e imagens de satélite do mapeamento de áreas de risco da cidade. O projeto foi feito em 2010 em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
Entre as vantagens desse serviço está a possibilidade de moradores verem seus imóveis e conferir se há algum risco na região. Isso pode ser feito com a ajuda do Google Street View.
Porém, o site já mostra alguns “defeitos”. Por exemplo, uma das áreas mais atingidas, a M’Boi Mirim, já apresenta erro técnico na busca específica, o que impediu a identificação do local e o detalhamento do perigo. Mas, era possível localizar a única área de risco em Santana/Tucuruvi, na Avenida Antônio Maria de Laet, com risco de solapamento.

terça-feira, 1 de março de 2011

Especialistas do mundo todo discutem compartilhamento de dados de observação da Terra

Reunião do Grupo de Observação da Terra (GEO, na sigla em inglês) traz a Campos do Jordão, de 28 de fevereiro a 3 de março, mais de 50 especialistas de vários países que se dedicam ao aperfeiçoamento de um sistema para distribuição global de dados ambientais. O Brasil, através do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), integra o Comitê Executivo do GEO, organismo intergovernamental que reúne 85 países, a Comissão Europeia e mais 61 organizações do mundo todo.

Participam representantes do Itamaraty, da Agência Espacial Europeia (ESA), da Comissão Nacional de Atividades Espaciais da Argentina (CONAE), entre outras organizações. Entre os países participantes, destacam-se Brasil, Estados Unidos, Espanha, França, China, Japão, Áustria, Holanda, África do Sul e Alemanha.

O INPE atualmente exerce a copresidência de dois dos quatro comitês do GEO – um para arquitetura de sistemas de informações (Architecture and Data Committee - ADC) e outro para a capacitação no uso dos dados de observação de Terra (Capacity Building Commiteee – CBC). Os outros dois comitês do GEO são nas áreas de ciência e tecnologia (STC) e de interface com os usuários (UIC).

“Os comitês se reúnem de duas a três vezes por ano, em diferentes países. Desta vez teremos uma reunião conjunta dos comitês ADC e CBC para avaliação das atividades do triênio 2009-2011 e início da elaboração do plano de trabalho para o período 2012-2014”, informa Hilcéa Ferreira, da Assessoria de Cooperação Internacional do INPE e copresidente do CBC do GEO.

Uma das principais iniciativas do GEO é o desenvolvimento do Global Earth Observation System of Systems (GEOSS), um “sistema de sistemas” para ampliar a capacidade de monitoramento ambiental do planeta ao mesmo tempo em que facilita o acesso aos dados. O objetivo é conectar os produtores de dados ambientais aos usuários finais desses produtos, otimizando seu uso por meio de uma infraestrutura pública global e de acesso gratuito às informações.

Integradas, as informações dos diversos sistemas de monitoramento de tendências globais devem servir ao acompanhamento de níveis de carbono, mudanças climáticas, perda de biodiversidade, desmatamento, recursos hídricos, temperaturas do oceano e outros indicadores.

“O GEO atua no compartilhamento de dados para o desenvolvimento sustentável e no treinamento e infraestrutura para o melhor uso das informações disponíveis para monitoramento do planeta. E o Brasil tem muito a contribuir nestas áreas, pois estabeleceu uma política aberta e gratuita para todos os dados dos seus satélites de observação da Terra”, explica Hilcéa Ferreira. Ela lembra que o INPE, além de disponibilizar dados, atua na construção da capacidade para recebê-los, interpretá-los, utilizá-los e levá-los com facilidade ao usuário final.