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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Versão 2.0 do software livre gvSIG está disponível para testes


A Associação gvSIG anuncia que depois de um longo período de desenvolvimento e implementação, a versão 2.0 do gvSIG está se tornando uma realidade.
Com o lançamento do gvSIG 2.0 alpha2, começa oficialmente a fase de estabilização deste aguardado lançamento. A equipe desenvolvedora do projeto convida a comunidade a testar a nova versão, reportar erros e oferecer sugestões, através das listas de discussão do projeto.
A principal novidade da nova versão está em seu interior, que foi redesenhado para que os dados possam ser gerenciados de maneira mais confiável e modular, sendo bom para usuários e desenvolvedores. Além disso, a versão possui um novo instalador, mudanças na interface de uso das ferramentas, agrupamento de algotítimos para geoprocessamento, opções para importação, exportação e compartilhamento de símbolos, gestão de metadados, entre outros.
A equipe informa ainda que o lançamento não é recomendado para uso definitivo e para produção de conteúdo, por ser uma versão de testes, e que as novas funções ainda não estão disponíveis na versão alpha2.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Inpe divulga imagens sobre vazamento de petróleo na Bacia de Campos

Um conjunto de imagens do radar ASAR, a bordo do Envisat, e do sensor MODIS, dos satélites Aqua e Terra, foi entregue ao Ibama e à Petrobras pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). As imagens estão sendo utilizadas para avaliar o vazamento de petróleo no campo da empresa americana Chevron, situado na Bacia de Campos, no litoral norte do Rio de Janeiro. “A Petrobras recebeu as imagens 30 minutos após serem gravadas pelos satélites. São informações importantes para o contingenciamento do acidente”, informa Ivan Barbosa, chefe da Divisão de Geração de Imagens do INPE. Desde 2009, o INPE mantém em sua unidade de Cachoeira Paulista uma Estação de Sensoriamento Remoto Marinho que recebe imagens, em tempo quase real, para a detecção de poluentes na superfície do mar e outras aplicações, como o estudo de ecossistemas e recursos naturais marinhos e a medição da intensidade de correntes e campo de ventos, altura de ondas, entre outros parâmetros. A estação, que recebe e processa as imagens do satélite Envisat, foi adquirida pelo INPE em parceria com a Petrobras.

domingo, 20 de novembro de 2011

IBGE disponibiliza coordenadas e altitudes de 21,3 mil localidades

Está disponível para consulta a partir desta sexta-feira (18/11), no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Cadastro de Localidades Brasileiras Selecionadas, que fornece os nomes, subordinação político-administrativa (a que grande região, estado,meso ou microrregião pertencem), coordenadas (latitudes e longitudes) e altitudes médias das sedes de 21.304 localidades como municípios, vilas, assentamentos rurais e aldeias indígenas, entre outras.

O Cadastro de Localidades Selecionadas atende à crescente demanda da sociedade por informações georreferenciadas. Ele deverá ser atualizado periodicamente e aperfeiçoado. Por meio do Cadastro de Localidades Selecionadas, é possível saber, por exemplo, que o município paulista de Campos do Jordão é o mais alto do país. Sua sede está localizada a 1.639,2 metros de altitude em relação ao nível do mar.

Analisando-se as informações sobre latitudes, descobre-se que o Brasil tem 27 municípios (0,5% do total) acima da Linha do Equador, sendo que o município mais a Norte do país é Uiramutã, em Roraima (lat. 4,58°). No outro extremo, o município brasileiro mais “meridional”, ou seja a Sul do Equador, é Chuí, no Rio Grande do Sul (lat. -33,7°).
Os municípios nos extremos leste e oeste são, segundo as informações de longitudes, respectivamente, Pitimbu, na Paraíba (long. -34,8°), e Mâncio Lima, no Acre (long. -72,9°).
O banco de dados também dá as coordenadas (latitude e longitude) precisas de todas as 516 aldeias indígenas catalogadas pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e dos 921 assentamentos rurais (ou agrovilas) existentes em 2008, segundo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Também estão reunidas no banco de dados informações sobre 4.718 vilas (ou sedes de distritos, que são subdivisões dos municípios), de 7.086 povoados, 210 núcleos rurais, 355 lugarejos e 1.933 áreas urbanas isoladas.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Alemanha assume controle dos recém- lançados satélites Galileo


Após os dois primeiros satélites do sistema de navegação europeu Galileo alcançarem suas órbitas operacionais, foram iniciadas as operações de ativação e teste. No fim da semana passada o controle dos satélites foi passado do Centro Espacial Francês ao Centro de Controle do Galileo em Oberpfaffenhofen, na Alemanha. O Centro é operado pelo Centro Aeroespacial Alemão, que estará encarregado do comando e controle dos satélites nos 12 anos de operação dos aparelhos.
Os satélites foram lançados por um foguete Soyuz a partir da Guiana Francesa no dia 21 de outubro. Três horas e 49 minutos após o lançamento, os aparelhos alcançaram a órbita planejada de 23222 km. Após o término da fase de ativação, chamada de LEOP, o controle foi passado ao Centro Alemão, no dia 3 de novembro.
Controladores em terra iniciaram a nova fase de operações criptografando a telemetria e assegurando a segurança e o controle dos satélites. Iniciou-se então as verificações de funcionamento normal dos sistemas primários e secundários.
Nos próximos dias as funções de navegação serão ligadas e começarão a ser testadas. Os testes rigorosos dos sinais de navegação estão sendo conduzidos por um Centro da ESA localizado na Bélgica. Assim que essa fase estiver concluída, um segundo Centro de Controle, localizado em Fucino na Itália e operado pela Telespazio, irá supervisionar todos os serviços de navegação.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Inpe oferece bolsa para pesquisador na área de geociências

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) anuncia que estão abertas as inscrições para uma vaga de pesquisador, com bolsa de Pós-Doutorado de 2 anos, para desenvolver pesquisa junto ao grupo de Radar em Geociências do Instituto, em São José dos Campos (SP).
A pesquisa é parte de uma investigação que enfoca o uso da Interferometria Diferencial com dados TerraSAR-X (TSX-1) para medidas de deformação superficial na mina à céu aberto de N4, na Província Mineral de Carajás, estado do Pará. A vaga requer candidatos com título de doutor em Cartografia, com experiência em tratamento geral e análise estatística de dados de Radar de Abertura Sintética (SAR) orbital em aplicações geoambientais, particularmente na região amazônica brasileira.
Projeto
O projeto, de título “Detecção e Monitoramento de Estabilidade de Taludes e Deformações Superficiais em Mina a Céu Aberto através de Técnicas Avançadas de Interferometria Diferencial de Radar: uma Avaliação na Mina de Ferro N4 (Carajás) Utilizando Dados do Satélite TerraSAR-X”, foi aprovado no Edital FAPESP-Vale e tem como pesquisador principal o Dr. Waldir Renato Paradella, Pesquisador Titular do INPE e CNPq.
O trabalho de pesquisa consistirá em desenvolver capacitação no processamento interferométrico de dados TSX-1 com uso do software Gamma Remote Sensing, com ênfase na abordagem PSI (Permanent Scatterer Interferometry); compatibilizar espacialmente medidas de deslocamento de superfície fornecidas por métodos geotécnicos convencionais (níveis, prismas, estação total, etc.) e as fornecidas pela interferometria orbital TSX-1; e participar das atividades de validação estatística entre os dois conjuntos de dados de medidas de deformação no terreno.
Como o projeto 10/51267-9 será desenvolvido com enfoque na área de N4 em Carajás (Pará), uma experiência prévia em trabalhos de campo na Amazônia é requisito importante no processo de seleção. O valor da Bolsa PD é de R$ 5.333,40 mensais, sem dedução, e com reserva técnica de 15% do valor anual da Bolsa.
Como participar
Os interessados em participar do processo de seleção devem devem enviar carta de manifestação de motivação/interesse, curriculum vitae e duas cartas de recomendação, todos documentos no formato PDF, ao Dr. Waldir Renato Paradella (waldir@ltid.inpe.br), até o dia 30 de novembro de 2011.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Projeto da UERJ sobre mudanças climáticas recebe recursos da Faperj


O projeto de pesquisa “Aplicação de geotecnologias na orientação do uso da terra com base nos impactos das mudanças climáticas globais: sub-bacias hidrográficas litorâneas do estado de São Paulo e do estado do Rio de Janeiro” foi contemplado com financiamento no edital de Mudanças Globais 2010 da Faperj em parceria com a Fapesp.
Os trabalhos começam no início de 2012 e tem como coordenadores o professor do departamento de Engenharia Cartográfi cada UERJ, Gilberto Pessanha Ribeiro (no Rio de Janeiro) e a professora do Instituto Geológico do Estado, Célia Regina de Gouveia Souza (em São Paulo). Fazem parte da equipe outros pesquisadores das seguintes universidades: UERJ, UFRJ, UFF, UFRRJ, USP e do Instituto Geológico de São Paulo.
Essa interação entre acadêmicos e profissionais possibilita que o projeto esteja dividido em módulos, com atividades desenvolvidas no litoral do Rio e de São Paulo. As cidades paulistas que integram a pesquisa são Caraguatatuba e Ubatuba. No estado do Rio, o grupo trabalhará nas cidades de Paraty, Angra dos Reis e Mangaratiba. Cinco missões do projeto serão realizadas nos dois estados, reunindo 20 participantes.
Para o coordenador Gilberto Pessanha Ribeiro, “a UERJ está transcendendo a sua atuação para além do estado do Rio nessa parceria com o Instituto Geológico de São Paulo e sendo pioneira pelo corte expressivo do mapeamento de parte do estado paulista”. Junto com a aplicação de geotecnologias para o uso da terra, o projeto também irá avaliar a ocupação territorial nas encostas e aspectos referentes a clima, temperatura, umidade relativa do ar e ventos: “Com este trabalho teremos a possibilidade de fazer um pré-diagnóstico de como esses litorais têm crescido quanto à ocupação populacional e como a vegetação tem respondido aos impactos”, completa o coordenador.
Todo o mapeamento cartográfico será realizado por meio de um satélite tailandês de alta resolução, chamado Theos, que produzirá imagens e mapas digitais e permitirá a análise dos dados do ambiente e suas mudanças. O material coletado será cruzado com informações obtidas do registro do Instituto Geológico de São Paulo nos seguintes anos: 2000, 2005, 2010 e 2011; e, no caso do Rio de Janeiro, do IBGE.
Esses cruzamentos vão permitir avaliar, no futuro, o microclima desse trecho da costa litorânea, medir o conhecimento da população quanto às mudanças no ambiente e analisar como a vegetação tem respondido a tais impactos. A
finalidade do projeto é que possa contribuir para um melhor reordenamento do espaço geográfi co regional.
Todo o material novo será adicionado ao Sistema de Informação Geográfica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), e servirá de conteúdo para discussão em fóruns sobre o tema.