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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Disponível programação das Jornadas da América Latina e do Caribe de gvSIG

De 12 a 14 de outubro de 2011 se realizarão as 3as. Jornadas da América Latina e do Caribe de gvSIG (LAC), em Foz do Iguaçu (PR), sob o lema “Compartilhando um projeto comum”.
As Jornadas da América Latina e do Caribe de gvSIG têm como objetivo proporcionar um ponto de encontro onde técnicos, pesquisadores, desenvolvedores, expertos, e a comunidade latinoamericana em geral possam debater e discutir temas relacionados à geomática livre e ao gvSIG.
Este evento possui caráter internacional (América Latina, Caribe e Península Ibérica) e será composto por apresentações e palestras de diversos temas relacionados ao gvSIG, considerando a atuação do projeto na região Latina e Caribenha.
A partir do dia 11 de outubro, um dia antes do início do evento, serão realizados vários mini-cursospara usuários nas dependências do Centro Internacional de Hidroinformática, no Parque Tecnológico de Itaipu. A inscrição para os cursos é gratuita e independente da inscrição nas Jornadas. Para inscrever-se basta preencher o formulário correspondente. Devido ao número de vagas limitado, somente será permitida a inscrição em um curso por pessoa.
O programa provisório do evento já está disponível, com os artigos que serão apresentados. Asinscrições são gratuitas e continuam abertas, tanto para sessão de trabalhos quanto para os workshops, e devem ser feitas através de formulários web.
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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Simpósio de informática e geotecnologia irá acontecer em outubro.

A Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) irá realizar, de 17 a 21 de outubro, o I Simpósio de Informática e Geotecnologia, na cidade de Santarém (PA), campus Tapajós.
Sob o tema “Tecnologia da informação e geotecnologia para o desenvolvimento sustentável da Amazônia”, o evento contará com minicursos, palestras e apresentação de trabalhos em forma de pôster e oral.O evento será sediado e coordenado pela UFOPA, tendo a co-participação de outras instituições tais como IFPA, IBAMA, IESPES, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, LBA, CEULS/ULBRA, FIT, dentre outras.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Cientistas iniciam pesquisa para prever impactos do desflorestamento e das mudanças climáticas globais na Amazônia

Reunião inaugural do projeto AMAZALERT será realizada de 3 a 5 de outubro no INPE de São José dos Campos

Cientistas de 14 renomadas instituições europeias e sul-americanas (Brasil, Bolívia, Colômbia, Peru) iniciaram um novo e ambicioso programa de pesquisa para prever o que poderá acontecer com a Amazônia ao longo das próximas décadas. Alguns relatórios sugerem que sob contínuas mudanças climáticas e desflorestamento, as florestas da região amazônica poderão estar vulneráveis a alguma forma de degradação (die-back) em diversos aspectos, como suas águas, seu clima e sua sociedade. O AMAZALERT tem como objetivo testar o quanto essas previsões são prováveis e, em caso positivo, antecipar onde, como e quando isso deve acontecer.

A equipe, liderada pelos pesquisadores Bart Kruijt, da Universidade de Wageningen, Países Baixos (WUR), e Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), irá estudar um possível sistema que detecte sinais de degradação de grandes dimensões na floresta, e que inclui um sistema de alerta caso uma situação de perda de floresta irreversível pareça provável. O AMAZALERT também irá avaliar os impactos e efetividade de políticas públicas e medidas para a prevenção da degradação da Amazônia.

A reunião inaugural do projeto, orçado em 4,7 milhões de euros financiados conjuntamente pelo “European 7th Framework Programme” e organizações nacionais, acontecerá entre 3 a 5 de outubro, no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos, SP.

Antecedentes

Para atingir suas metas, a equipe do AMAZALERT irá reunir informações disponíveis em trabalhos anteriores sobre clima regional, sensibilidade das florestas e ciclo da água, desflorestamento, os impactos sobre as leis e respostas aos impactos na Bacia Amazônica. Por exemplo, existe uma riqueza de observações resultantes de programas como o Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA) e simulações de mudanças climáticas globais, conduzidas pelos relatórios do IPCC, que também serão exploradas em detalhes.

No entanto, modelos de clima, vegetação, e suas interações estão em constante desenvolvimento e informações sistemáticas sobre o papel das pessoas e da sociedade na funcionalidade da Amazônia como uma região são escassas. Em particular, é necessário um melhor conhecimento dos sistemas de retroalimentação dentro do sistema - por exemplo, as interações entre a mudança da cobertura vegetal e o clima na região amazônica. Um importante objetivo é a compreensão dos funcionamentos e impactos da reciclagem da água da chuva pela presença da floresta. Se esse processo for alterado - talvez por meio de perda de floresta de grande escala - pode ocorrer uma deterioração dos ecossistemas da Amazônia.

O AMAZALERT também irá melhorar a nossa compreensão do papel do fogo, e como as pessoas, a agricultura e os governos irão responder às mudanças do clima e do meio ambiente. A equipe envolverá diretamente atores de instituições e governamentais para que suas perspectivas sejam incluídas na modelagem e para auxiliar no desenvolvimento de um modelo para um Sistema de Alerta.

Dentro de três anos, o projeto deve fornecer um conjunto de ferramentas aprimoradas para avaliar, e assessorar as tomadas de decisão na gestão futura da região amazônica, incluindo formas de monitorar o funcionamento da Amazônia para se evitar mudanças irreversíveis em seus serviços ambientais.

Mais informações: www.eu-amazalert.org

Instituições Participantes: WUR (Países Baixos), INPE (Brasil), Met Office (Reino Unido), LSCE (França), University Gent (Bélgica), EMBRAPA (Brasil), PIK (Alemanha), VU (Países Baixos), Joanneum Research (Austria), University Leeds (Reino Unido), University Edinburgh (Reino Unido), FAN (Bolívia), Universidad Nacional (Colômbia), USP (Brasil).

sábado, 24 de setembro de 2011

Inpe divulga nota sobre a queda do satélite UARS

Em resposta à preocupação pública quanto às eventuais consequências da queda na Terra do satélite americano UARS, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulga nota, informando que:
As previsões mais recentes da Nasa indicam que o satélite deverá entrar na atmosfera terrestre na tarde do dia 23 de setembro, sexta-feira. Não é possível ainda precisar a hora exata.
O satélite estava a uma altitude em torno de 190 km na manhã do dia 22 de setembro. O ponto exato em que ele entrará na trajetória final de queda ainda é desconhecido. A Nasa está acompanhando e atualizando constantemente suas previsões, mas somente será possível precisar hora e local a poucas horas da reentrada.
O satélite de aproximadamente 5.700 kg é considerado de porte moderado. A queda de objetos desse porte não é frequente, mas não constitui uma novidade.
Objetos como o satélite UARS, invariavelmente, se desintegram durante a reentrada na atmosfera terrestre, e a maior parte de sua massa é consumida em virtude do atrito e aquecimento. Não existe qualquer possibilidade de que ele chegue à superfície da Terra em uma só parte. Adicionalmente, a fragmentação distribui o pontos de queda das poucas partes que sobreviverão ao atrito com a atmosfera. Estimativas da Nasa mostram uma faixa de aproximadamente 800 km entre o primeiro e último objeto a atingir o solo. Isto significa que não existe a possibilidade de ter todas as partes remanescentes atingindo um único ponto simultaneamente.
Eventos como este ocorrem continuamente para objetos de menores dimensões. Desde o início das atividades espaciais pelo homem, não há registros comprovados de pessoas que tenham sido atingidas por eles, o que corrobora a afirmação de que as chances de alguém vir a ser atingido são muito reduzidas. A Nasa coloca as chances como sendo de 1 em 3200, que significa que seria estatisticamente necessário que 3200 satélites do mesmo tipo e porte caíssem na Terra, para que uma pessoa fosse atingida. A título de exemplo, no dia 1 de fevereiro de 2003, a espaçonave americana Columbia desintegrou-se e caiu sobre o território dos Estados Unidos. Sua massa era mais de dez vezes superior à do satélite UARS, e não há registros de indivíduos atingidos no solo.
Os materiais do satélite que poderão chegar até a superfície terrestre são em sua maioria metais como aço, alumínio e titânio. Não há elementos radioativos. Mesmo com a reduzida probabilidade de que alguém venha a testemunhar ou encontrar alguma parte remanescente, caso isto ocorra, recomenda-se informar as autoridades e evitar movê-las ou transportá-las. Ao chegar ao solo estas partes estarão invariavelmente muito aquecidas.
Informações adicionais podem ser obtidas diretamente em nota da Nasa, que posta continuamente atualizações sobre o processo de reentrada do satélite UARS. No mesmo endereço há também um documento com análise dos riscos envolvidos e outro com respostas a perguntas frequentes sobre o assunto. Os documentos estão em inglês.
Fonte: Ascom do Inpe

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Workshop internacional discutirá mudanças ambientais na América do Sul


O workshop do Global Land Project (GLP) sobre mudanças de uso e cobertura da terra na América do Sul será realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), entre os dias 17 e 19 de novembro, em Ilhabela (SP).

O evento busca incentivar o intercâmbio de opiniões sobre as consequências das mudanças de uso da terra e discutir políticas públicas para que os países sul-americanos possam conciliar crescimento econômico, distribuição de renda e sustentabilidade ambiental.

Temas como a vulnerabilidade do uso da terra e segurança alimentar; prestação de serviços ambientais; modelagem e análise de dados, entre outros, serão debatidos por especialistas do mundo todo. Gilberto Câmara, diretor do INPE e membro do comitê científico do GLP, está entre os palestrantes do workshop, que contará com pesquisadores do Instituto e de organizações científicas nacionais e internacionais.

Para participar do workshop é necessário efetuar inscrição. As vagas são limitadas e os interessados devem enviar email para glp@inpe.br.

Mais informações no site do evento: http://www.inpe.br/wsglp2011/

GLP

Criado para estudar a interação entre homem e ambiente terrestre, o Global Land Project (GLP) é uma iniciativa conjunta do International Geosphere–Biosphere Programme (IGBP), que conta com um escritório regional no INPE, e do International Human Dimensions Programme on Global Environmental Change (IHDP).

A partir de janeiro de 2012, o INPE sediará o Escritório Internacional (IPO) do Global Land Project, atualmente instalado na Dinamarca. O Brasil tem demonstrado grande interesse e participação em pesquisas sobre mudanças ambientais globais, adquirindo cada vez mais importância na comunidade científica mundial. Com essa transição o país será o primeiro da América do Sul a receber o IPO.

Mais informações sobre o GLP no site: www.globallandproject.org

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

gvSIG 1.11 Portable disponível para Download


A semana já começou com uma excelente notícia: Foi liberado para download o gvSIG 1.11 portable!

Trata-se de uma versão que dispensa o processo de instalação em um computador. Você pode rodar o aplicativo diretamente de um dispositivo USB tal como pen drives.

Uma novidade é que agora a versão portátil também está disponível para o sistema operacional Linux. Confiram abaixo os links para download e acessem a página do anúncio oficial:

Downloads Disponíveis
Get gvSIG 1.11 portable 1.0 for Windows(187MB)

Get gvSIG 1.11 portable 1.0 for Linux(191MB)



Para utilizar o programa baixa descompactar a pasta e executar o arquivo adequado no seu caso: gvSIG.exe (versão Windows) ou gvSIG.sh (GNU / Linux).

Creio que a comunidade internacional de usuários do gvSIG está muito grata à CartoLab por desenvolverem a colocarem disponível esta ferramenta que apesar de extremamente poderosa, cabe no bolso!


Um Abraço!

Fonte:

Anderson Maciel Lima de Medeiros
Consultor em Geotecnologias Livres
anderson@clickgeo.com.br
Acesse: www.clickgeo.com.br

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

INPE desenvolve modelo para localizar origem da fumaça


Para saber a origem da fumaça que cada vez mais aflige o Acre, o Ministério Público do Estado recorreu a especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que estão desenvolvendo um modelo que fará uma atribuição relativa das fontes emissoras. A ideia é verificar se a fumaça vem de queimadas no próprio Acre, nos estados vizinhos, como Rondônia e Amazonas, ou até mesmo no Peru e Bolívia, países que lhe fazem divisa. O objetivo do Ministério Público é responsabilizar os causadores do fogo.

O INPE monitora regularmente por satélites os focos de incêndios em toda a América do Sul. Também produz estimativas sobre a qualidade do ar e emissão de material particulado oriundo de queimadas. No entanto, até hoje não era possível quantificar a participação das várias regiões emissoras.

“Acompanhamos a trajetória da fumaça há tempos, porém os modelos usuais não permitem mensurar a quantidade de emissões que vem de outros locais separadamente”, explica o pesquisador Saulo Freitas, do Grupo de Modelagem da Atmosfera e Interfaces (GMAI) do INPE.

O novo modelo foi possível graças ao supercomputador Tupã, instalado no INPE de Cachoeira Paulista. “Só pudemos fazer este trabalho quando adquirimos uma maior capacidade de processamento, pois temos que separar as fontes de aproximadamente 30 gases. O poluente é sempre o monóxido de carbono (CO), mas precisamos indexá-lo e classificá-lo pela fonte emissora”, explica o pesquisador.

Resultados preliminares do modelo foram apresentados nesta segunda-feira (12/9) às representantes do Ministério Público do Acre, Patrícia de Amorim Rêgo e Meri Cristina Amaral Gonçalves, respectivamente procuradora de Justiça da Coordenaria do Meio Ambiente e promotora de Justiça de Meio Ambiente. Junto com o pesquisador do Centro de Pesquisas Woods Hole dos Estados Unidos e professor da Universidade do Acre, Irving Foster Brown, elas vieram a São José dos Campos para dar continuidade a uma parceria iniciada há cerca de um ano, quando a primeira consulta foi feita aos pesquisadores do INPE.

“No Acre já existe uma restrição das autorizações de queimadas nos períodos mais críticos. Estamos procurando fazer a nossa parte, mas de nada irá adiantar se os vizinhos não adotarem as mesmas práticas”, diz Patrícia Rêgo. “Queremos que dados do INPE sirvam de subsídio para amparar nosso argumento judicial”, completa Meri Gonçalves.

Problemas ambientais não têm fronteiras e, para serem resolvidos, precisam do engajamento de toda a sociedade. “Nosso objetivo é ter o Acre como projeto piloto, para depois aplicar a mesma metodologia nos outros estados”, informa Karla Longo, pesquisadora do GMAI/INPE.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Disponível Base Cartográfica e Manual de Geociências do IBGE


Já está disponível a Base Cartográfica Contínua e o Manual de Geociências, elaborados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A Base Cartográfica Contínua é composta por um mosaico digital do Brasil, disponível em formato shape (que permite manipulação em programas de geoprocessamento), para 89% do território nacional, e previsto para ser finalizado no começo do próximo ano.
Já com relação ao primeiro volume do Manual de Normas e Procedimentos Técnicos para Fiscalização, Controle de Qualidade e Validação da Base Cartográfica, na escala de 1:250.000, o objetivo é orientar a atividade e fiscalização de serviços de mapeamento, padronizando procedimentos, como preparo de imagens e desenhos de mapas, garantindo melhor qualidade do material produzido.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Obrigatoriedade de estudos geológicos e topográficos em obras está em pauta


Uma alteração no Estatuto das Cidades, instrumento jurídico criado em 2000, para ordenamento territorial, propõe a obrigatoriedade na realização de estudos geológicos, geotécnicos e topográficos em construções instaladas em áreas de risco, como aquelas sujeitas à inundações e deslizamentos de terra.
Apesar desse tipo de trabalho ser essencial para execução de obras, a obrigatoriedade ainda encontra vários empecilhos. Segundo Luiz Antonio Ugeda Sanches, presidente do Instituto Geodireito, um dos maiores desafios a serem superados está relacionado com o Cadastro Territorial Multifinalitário.“O maior desafio de se conjugar aspectos do Código Florestal com o Estatuto da Cidade seja viabilizar um cadastro territorial multifinalitário, conjugando todas as variáveis e especificidades existentes nos aspectos ambientais, urbanos e, por que não, rurais”, diz.
Além disso, ele explica que o Projeto de Lei do novo Código Florestal traz aspectos relevantes para o aprimoramento dos conceitos ambientais, como por exemplo o caso de obrigar que a área de Reserva Legal seja averbada na matrícula do imóvel no Registro de Imóveis, com indicação das coordenadas georreferenciadas, ou memorial descritivo, contendo, ao menos, um ponto de amarração georreferenciado.
“Todavia, ainda há muito que se avançar, principalmente pela necessidade de envolver o IBGE nesta regulamentação, enquanto órgão responsável pela definição dos biomas e das áreas de influência dos ecossistemas. Essa informação baliza a atuação do Ibama e a aplicação de toda a legislação ambiental”, completa.
Além disso, a obrigatoriedade desses estudos irá valorizar os profissionais do setor geológico e de infraestrutura, pois, de acordo com Luiz, aprofundam políticas públicas que utilizam conhecimentos estudados por essas carreiras, que podem contribuir para a preservação ambiental e o desenvolvimento urbano.