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sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz 2012

Jamais haverá ano novo se continuarmos a copiar os erros dos anos velhos.
Luís de Camões

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Projeto testa sensor de raios inovador

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) realiza campanha científica para aperfeiçoar sensores que estarão a bordo da próxima geração de satélites geoestacionários denominada GOES-R. Este satélite terá, entre outros equipamentos, um sensor de detecção de raios em nuvens de tempestade, o GLM (Geostationary Lightning Mapper), que permitirá o monitoramento e alertas de tempo severo. O GOES-R será lançado pela Administração Nacional do Oceano e Atmosfera (NOAA), dos Estados Unidos, em 2015.

Steven Goodman, cientista chefe do programa de satélites meteorológicos geoestacionários de segunda geração da NOAA, está nesta semana em São José dos Campos para acompanhar a campanha CHUVA-GLM Vale do Paraíba.

Os testes do “mapeador de relâmpagos” acontecem em meio às atividades do Projeto CHUVA, realizado pelo INPE em parceria com outras instituições, que utiliza radares de última geração para coletar dados e monitorar a precipitação entre o Litoral Norte paulista e o Vale do Paraíba. Além dos radares meteorológicos, quatro redes de detecção de descargas elétricas foram instaladas para o experimento, as quais são capazes de registrar em 2D e 3D a ocorrência de descargas elétricas nuvem-solo e intranuvem num raio de 250 e 150 km da Grande São Paulo.

As medidas tridimensionais de descargas elétricas tomadas durante a campanha irão orientar o desenvolvimento de algoritmos de previsão de tempo em curto prazo (o chamado nowcasting) e estimativa de precipitação que serão gerados a partir de dados da futura geração de satélites geoestacionários. O GOES-R será o primeiro satélite geostacionário a ter um sensor de raios a bordo.

Rachel Albrecht, pesquisadora do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do INPE, é uma das responsáveis pelo desenvolvimento desses algoritmos que usam vários sensores (GLM e ABI) para estimar a quantidade de chuva e detectar e monitorar o tempo severo.

Os dados coletados pelas redes de detecção descargas elétricas instaladas para o projeto CHUVA, e as demais sete redes operacionais (entre elas a RINDAT - Rede Integrada Nacional de Detecção de Descargas Atmosféricas, da qual faz parte o INPE), serão comparados aos do sensor SEVIRI (Spinning Enhanced Visible and Infrared Imager) atualmente a bordo do Meteosat, satélite geoestacionário europeu que cobre a América do Sul usado para estimativa de precipitação a curto prazo. Um sensor semelhante chamado ABI (Advanced Baseline Imager) também estará a bordo do GOES-R, cujos dados em combinação com o GLM deverão aperfeiçoar o monitoramento dos relâmpagos.

Além de trazer um melhor entendimento dos processos físicos relacionados aos relâmpagos e às nuvens de tempestades, a campanha irá aperfeiçoar o registro das descargas de nuvens convectivas - cujo topo da nuvem é frio - através das imagens de satélite, que também poderá monitorar as tempestades severas (ventos fortes, granizo, tornados, etc), além de prever eventos severos a partir da atividade elétrica da nuvem.

SOS Vale do Paraíba

O Projeto CHUVA instalou no Parque Tecnológico da Univap, em São José dos Campos, o centro operacional do SOS Vale do Paraíba, um sistema de monitoramento de tempo severo que fornece previsões com resolução de até um quilômetro, capaz de prever chuvas com duas horas de antecedência.

Um sistema geográfico de informações integrado ao radar e a outros equipamentos do projeto irá simular os impactos das chuvas por bairros e ruas, de acordo com a precipitação acumulada. Unidades da Defesa Civil da região e o Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), podem acompanhar e utilizar os produtos do SOS Vale do Paraíba.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

IBGE divulga conjuntos de mapas do Pará, Sergipe e Maranhão


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) disponibiliza a partir desta sexta-feira, 16 de dezembro, os mapas de cobertura e uso da terra do Pará e de Sergipe e um conjunto de mapas do Maranhão (vegetação, geologia, geomorfologia e solos).
Apoiado no sistema de classificação nacional adotado pelo IBGE, os mapeamentos de uso e cobertura da terra foram elaborados a partir da interpretação de imagens de satélite conjugada com análises de informações de trabalhos de campo, de tipologias agrícolas e de documentação estatística, além de textos técnicos de referência.
As informações desses mapas são fundamentais para o planejamento e acompanhamento das mudanças na cobertura e no uso da terra, com vistas à gestão territorial, em razão de apoiarem estudos como análises de conflitos socioambientais, avaliação de impactos sobre os recursos naturais e seus processos de transformação.
Mapas do Maranhão
O Instituto também está disponibilizando a partir de hoje os mapas de vegetação, geologia, geomorfologia e solos do Maranhão, da série de mapas temáticos de recursos naturais de todos os estados da Amazônia Legal. Em escala oficial de representação do estado de 1:1400.00, os mapas foram elaborados a partir dos dados do Banco de Dados e Informações Ambientais do IBGE (BDIA), atualizados a partir de consultas bibliográficas, informações obtidas em trabalhos de campo e imagens de satélites até 2010.
Segundo o IBGE, estes mapas retratam a forte pressão antrópica sobre o cerrado maranhense, que tem quase 25% de sua área ocupada por atividades agropecuárias, especialmente plantações de soja, e mostram o potencial hídrico subterrâneo do estado, que possui aquíferos cujo volume total de água armazenada é estimado em cerca de 17.500 km3.
Acesse os mapas de cobertura e uso da terra do Pará, de Sergipe e ainda o conjunto de mapas do Maranhão.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

SuperGeo lança serviço online para dados espaciais

A SuperGeo technologies anuncia o lançamento oficial do Website SuperGIS Online, com dados e serviços GIS disponíveis através da internet. O novo portal utiliza o SuperGIS Server para desenvolver com ambiente que combina mapas frequentemente usados com funções de GIS.
O SuperGIS Online fornece dados espaciais de maneira inovadora, usuários podem obter dados GIS através de uma conexão normal com a internet. Primeiramente estão disponíveis três tipos de serviços, que incluem mapas e dados interativos de Taiwan, funções GIS e serviço de hospedagem de dados.
O novo portal também integra e publica diversas informações geográficas como serviços GIS. Assim usuários podem aplicar dados e serviços geográficos relacionados, utilizando um Desktop GIS, web browsers ou ainda aparelhos móveis.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Imagem lança base de mapas digitais com cobertura total do território.


A Imagem está lançando o StreetBase, uma base de mapas digitais com informações de rodovias, arruamento e dados de endereçamento com a maior cobertura do mercado brasileiro. Os mapas digitais têm 5565 municípios mapeados e conectados através das rodovias brasileiras. A nova versão é a única do mercado que garante 100% de cobertura do território nacional com precisão.
Marcos Covre, diretor da Imagem, comenta que o último grande mapeamento do território brasileiro foi feito na década de 70 e desde então nunca houve uma atualização completa. Para mapear todos os municípios foram necessários anos de trabalho e um investimento de mais de R$ 20 milhões. O projeto que visava o mapeamento completo teve inicio em 2001 e ganhou fôlego nos últimos anos. “Somente neste último ano a equipe da empresa percorreu mais de 20 mil quilômetros de vias fazendo levantamento de campo”.
Voltada para empresas de logística, GIS, geomarketing e pesquisas espaciais em geral, o StreetBase maximiza soluções de navegação, transporte e gestão territorial , fornecendo informações geográficas precisas e sempre atualizadas a partir de levantamento de dados espaciais em campo.
O StreetBase possui usuários em diversos segmentos, tais como telecomunicações, que utilizam a base de dados georreferenciados para definirem pontos estratégicos para a expansão da rede, e governos municipais, estaduais e federal, que utilizam os mapas para acompanharem obras de infraestrutura, identificar locais que necessitam de investimentos ou planejar a expansão dos municípios.
Com acesso via internet e imagens em alta resolução, os mapas fornecem informações como mão de direção, sentido das vias, limites de velocidade e milhares de pontos de interesse, além de layers adicionais como aeroportos, pedágios, informações sobre bairros, parques e praças, hidrografia, ferrovias, entre outros. A nova versão já está disponível no mercado e terá atualizações a cada três meses.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

i3GEO


Lançada nova versão do software livre
Foi lançada a versão 4.5 do i3Geo, um software livre para internet baseado em um conjunto de outros sistemas abertos, principalmente o MapServer. O foco principal do i3Geo é a disponibilização de dados geográficos e um conjunto de ferramentas de navegação, geração de análises, compartilhamento e criação de mapas sob demanda. Entre as modificações da versão, está a integração com o Google Maps e com o Google Earth.
+Info
www.softwarepublico.gov.br

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

China lança 10º satélite para compor seu sistema de navegação

A China lançou com sucesso ao espaço na última sexta-feira, 2 de dezembro, mais um satélite para seu próprio sistema de navegação e posicionamento, conhecido como Beidou ou Compass. O aparelho foi lançado a partir do sudoeste da província de Sichuan a bordo de um foguete Long March-3A, enviado à uma órbita geoestacionária.

Lançamento do satélite Chinês
O sistema Beidou tem agora sua estrutura básica estabelecida e engenheiros realizam testes e avaliações no momento. Segundo autoridades do país, o sistema irá fornecer serviços de testes para posicionamento e navegação para a China e áreas vizinhas ainda neste ano.
Mais satélites Beidou serão lançados até o final de 2012, aumentando sua cobertura e serviços. O sistema, iniciado em 2000, estará completo em 2020, com 30 satélites orbitando a Terra.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

IBGE instalará comissões municipais de geografia e estatística.

Assim como nos censos anteriores, o IBGE instalará Comissões que funcionarão como canal de comunicação entre o Instituto e os representantes da sociedade em cada município.

As Comissões Municipais de Geografia e Estatística e as Comissões Censitárias Estaduais deverão participar de diferentes segmentos das sociedades locais para dar apoio e monitoramento à operação censitária. Formadas por membros do IBGE, dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do município e de organizações civis, seu principal objetivo é colaborar para que o recenseamento local se efetive com êxito, criando facilidades para sua realização, seja através da mobilização da população ou de apoio na instalação dos postos de coleta, entre outras iniciativas.

As Comissões têm um papel fundamental para dar transparência aos trabalhos e facilitar a operação censitária em diversas etapas desde a preparação até a coleta. A expectativa é de que seus membros se sintam atuando no interesse direto das suas comunidades e facilitem a caminhada do IBGE para realização do Censo 2010, de modo rápido e eficiente e, acima de tudo, com resultados fidedignos.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

IBGE lança atlas geográfico das zonas costeiras e oceânicas

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga a partir desta segunda-feira, 5 de novembro, o Atlas Geográfico das Zonas Costeiras e Oceânicas do Brasil. Realizado em parceria com a Marinha do Brasil, o Atlas é voltado para a difusão, entre os estudantes e o público em geral, de informações e conhecimentos atualizados sobre o litoral brasileiro, abordando as dimensões histórica, demográfica, econômica, social, cultural e natural.
A publicação tornou-se realidade a partir de uma ideia concebida pela Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM) e desenvolvida em conjunto com a Coordenação de Geografia da Diretoria de Geociências do IBGE. O objetivo é incentivar a sociedade a pensar, conhecer e valorizar o uso racional da biodiversidade e dos recursos minerais e energéticos presentes nas águas oceânicas, solo e subsolo marinhos, que constituem parte fundamental do desenvolvimento socioeconômico e da sustentabilidade ambiental do país.
O Atlas apresenta ainda a evolução da distribuição da população pelo território e os padrões de ocupação do litoral, tratando de temas socioeconômicos e suas relações com os ambientes costeiros: população, turismo, balneabilidade, recursos pesqueiros, estrutura portuária, logística do petróleo e áreas de preservação e proteção ambiental.

Concluído mapeamento do fundo da Lagoa da Pampulha em BH

O movimento Somos Pampulha, da Organização da Sociedade Civil e Interesse Público (Oscip) Terra Viva, terminou no dia 18 de novembro o mapeamento do fundo da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte (MG).Para este trabalho foi utilizada a técnica da batimetria, que usa um minibarco a controle remoto para mapear o fundo da lagoa. Um ecobatímetro, equipamento de alta precisão, efetuou o cálculo do nível de assoreamento do espelho d’água. O objetivo é contestar um primeiro levantamento da Prefeitura de Belo Horizonte, de que 700 mil metros cúbicos de material orgânico e terra deveriam ser retirados do local. Para a Terra Viva, seria necessário remover 818 mil metros cúbicos deste material para revitalizar um dos cartões-postais da cidade.