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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O II SEAT ocorrerá entre os dias 18 e 20 de maio de 2011, no Campus II da UFG, em Goiânia, Goiás – organizado pelo NUPEAT - em parceria com a IESA/UFG, UNIPAZ-GO, UNIVERSO e FACOMB/UFG.



O II SEAT intenciona promover diálogos sobre Educação Ambiental (EA) e Transdisciplinaridade com a comunidade acadêmica e a sociedade em geral, a fim de estimular reflexões, pesquisas, ações e trocas de conhecimento empenhadas em construir referências teóricas e atitudes de natureza afetiva e prática, para atender aos desafios atuais. Nessa perspectiva, a abordagem transdisciplinar, a partir de seus pilares: complexidade, diferentes níveis de realidade e lógica do terceiro incluído, consolidará novas mentalidades para que possamos superar os limites da fragmentação disciplinar na ciência, sobretudo nas questões ambientais e da vida.

Durante os três dias de realização do II SEAT ocorrerão conferências, espaços de diálogos, oficinas, vivências, lançamentos de livros, lançamento da Revista Terceiro Incluído, apresentação de artigos e atividades culturais, como mostra de vídeos, música, comidas típicas, danças e feira de troca.
O evento foi estruturado a partir de três Eixos Temáticos:

1- Por uma existência total: o ser no mundo e a atitude transdisciplinar.
2- Educação Ambiental, ações e a transformação do ser.
3- Questões ambientais, transformações no mundo contemporâneo e consciência planetária.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

INPE participa de missão oceanográfica no Atlântico Sul



Pesquisadores embarcam em navio que parte da Cidade do Cabo, África do Sul, em missão de coleta de dados para estudos sobre a cor do oceano e a existência de aerossóis que podem influir no ciclo do carbono e nos ecossistemas marinhos. O cruzeiro oceanográfico começa no dia 20 de fevereiro e percorrerá o Atlântico Sul até Valparaíso, no Chile, onde tem chegada prevista para o dia 15 de março.

O navio R/V Melville pertence ao Instituto de Oceanografia Scripps, dos Estados Unidos, e leva também pesquisadores da França, Argentina e Brasil. Milton Kampel, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), irá coletar dados para o ajuste dos modelos de sensoriamento remoto da cor do oceano, que são baseados em informações de satélites.

"O imageamento por satélite tem indicado a presença de grandes quantidades de aerossóis e de carbono orgânico e inorgânico particulado na região sul do oceano Atlântico. No entanto, estas concentrações ainda não foram confirmadas com dados de campo. Precisamos verificar, por exemplo, se não se trata de efeito causado pela arrebentação das ondas em alto mar”, explica o pesquisador do INPE.

Também serão coletados dados, por meio de medições radiométricas e análises de amostras de água, para o mapeamento por satélite de grupos funcionais fitoplanctônicos, dentro de projeto de pesquisa da doutoranda Natália de Moraes Rudorff, da Pós-graduação em Sensoriamento Remoto do INPE.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Universidades federais podem perder 10% da verba por causa de cortes do orçamento

As universidades federais podem perder até 10% do dinheiro utilizado para custeio por causa do corte de R$ 50 bilhões no orçamento determinado pela presidente Dilma Rousseff. Estão em estudo também restrições a diárias e passagens utilizadas pelas instituições.

A estimativa dos cortes foi feita pelo secretário de Educação Superior do MEC (Ministério de Educação), Luiz Cláudio Costa, durante uma reunião na Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Nível Superior) na última quinta-feira (17). O MEC deve divulgar, nos próximos dias, um percentual definitivo e quanto será repassado às universidades. Em 2010, o valor de investimento e custeio foi de cerca de R$ 20 bilhões.

Os cortes feitos pela equipe econômica devem deixar os cofres do ministério com R$ 1 bilhão a menos do que o previsto inicialmente. Esse valor é equivalente a quase duas vezes o que o órgão gastou com livros didáticos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental em 2010 (cerca de R$ 513 milhões). Com o dinheiro, também seria possível financiar mais de 800 creches e pré-escolas.

Mesmo assim, a educação deve ser uma das áreas menos afetadas: o Ministério da Defesa, por exemplo, perdeu R$ 3 bilhões. Estima-se que o orçamento do MEC para 2011 fique em torno de R$ 70 bilhões.

No dia 15, uma medida provisória publicada no Diário Oficial autorizou a contratação de professores substitutos, com contratos temporários, para suprir a demanda da expansão das universidades federais. Pela regra anterior, seria necessário fazer novos concursos públicos. No entanto, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, anunciou que em 2011 não devem ser feitas contratações, nomeações de aprovados em concursos ou novos concursos públicos.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Primeiro satélite brasileiro completa 18 anos em operação.

Ao completar 18 anos em órbita, no dia 9 de fevereiro, o SCD-1 terá dado 94.994 voltas ao redor da Terra. Primeiro satélite desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o SCD-1 se mantém operacional e retransmitindo informações para a previsão do tempo e monitoramento das bacias hidrográficas, entre outras aplicações.
O lançamento do SCD-1 pelo foguete americano Pegasus, em 1993, foi o início da operação do Sistema de Coleta de Dados Brasileiro, agora chamado de Sistema Nacional de Dados Ambientais (Sinda). O sistema é baseado em satélites de órbita baixa que retransmitem a um centro de missão as informações ambientais recebidas de um grande número de plataformas de coleta de dados (PCDs) espalhadas pelo Brasil.
Este sistema fornece dados para instituições nacionais governamentais e do setor privado que desenvolvem aplicações e pesquisas em diferentes áreas, como previsão meteorológica e climática, estudo da química da atmosfera, controle da poluição e avaliação do potencial de energias renováveis.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Dados da missão CryoSat agora disponíveis a todos.

Os cientistas têm agora acesso a uma fonte de novos dados que irão ajudar a determinar com exatidão de que forma os gelos terrestres estão a mudar. Esta informação obtida a partir da misssão CryoSat, da ESA, tem todas as condições para representar uma mudança na compreensão das complexas relações entre o gelo e o clima.

Tendo em conta a perda do satélite original, durante o lançamento do primeiro CryoSat em 2005, os cientistas de todo o mundo aguardam há muito tempo por informação acerca da espessura do gelo – o que realça a importância destes dados agora disponíveis.

Os satélites já revelaram que a extensão dos gelos no Ártico está diminuindo, mas o CryoSat irá completar a imagem fornecendo informação detalhada acerca da forma como a espessura de gelo, quer em terra quer sob o mar nos oceanos polares, está mudando ao longo do tempo. A informação acerca da extensão e da espessura irá dar uma perspectiva exata em relação a forma como o volume de gelo está mudando.

O CryoSat transporta um sofisticado altímetro de radar que é capaz de medir a espessura de gelo com a precisão na ordem do centímetro e detectar alterações nos lençóis de gelo, particularmente nas fronteiras entre os icebergs e os lençóis de gelo que cobrem a Groenlândia e a Antártida.

Um passo essencial para o mapeamento da espessura dos gelos é a possibilidade de diferenciar os sinais de radar recebidos dos diferentes tipos que existem. A imagem no topo, obtida a partir de dados do CryoSat sobrepostos em imagens de radar do Envisat, da ESA, mostra claramente que existem fendas no gelo oceânico.

Resultados anteriores da missão mostraram também de que forma é que os dados do CryoSat podem ser usados para um maior entendimento acerca da forma como a circulação no Oceano Ártico pode ser alterada com a diminuição dos gelos.

Graças ao fato de o satélite atingir latitude próximas dos 88º, podem agora ser preenchidas falhas nos mapas de ‘topografia dinâmica dos oceanos’, o que é a altura da água relativamente ao geóide – a forma de um oceano global imaginário, na ausência de vento, marés ou correntes.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Venha participar do projeto GVsig.

O projeto Planeta gvSIG, um site que agrega todas as atividades de blogs em torno do projeto gvSIG, já se encontra disponível. Os blogs se tornaram um elemento essencial de comunicação e divulgação para a comunidade gvSIG.

O conteúdo do projeto é composto exclusivamente dos posts feitos em blogs relacionados ao projeto gvSIG. O Planeta gvSIG torna possível consultar em um único portal, todas as informações fornecidas pelos usuários e desenvolvedores da Comunidade gvSIG através de seus blogs.

Para fazer parte do Planeta gvSIG, basta em entrar em contato com a Associação gvSIG através do formulário de contato.
fonte:mundogeo.com.br

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Kayapós usam geotecnologia para preservar florestas

Um projeto entre o Instituto Kabu, associação civil sem fins econômicos criada por indígenas Kayapós, e a Imagem, empresa especializada em Sistemas de Informações Geográficas (GIS, na sigla em inglês), está usando a geotecnologia para auxiliar na preservação florestal da aldeia daquela etnia, localizada no Pará.

Para o projeto, estão sendo utilizadas imagens aéreas e softwares na criação e edição de mapas digitais. Através dessas ferramentas, o Kabu monitora a área total da reserva (cerca de 8,5 hectares), reduzindo invasões e práticas ilegais de caça, garimpo e extração de madeira.

Alguns outros recursos captados através de uma parceria entre o Instituto, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e outros parceiros, para o desenvolvimento sustentável da aldeia e o resguardo do terras, foram investidos na compra de softwares, no treinamento de funcionários e no aluguel de equipamentos para sobrevoar e fotografar a reserva a cada 15 dias.

Como funciona

O projeto funciona através de uma base de geoprocessamento com bancos de dados, instalada pela Imagem e localizada no município de Novo Progresso, para cadastrar as coordenadas da reserva, fotos e mapas digitais e visualizar qualquer irregularidade em curtos espaços de tempo. As coordenadas são enviadas por meio de um rádio amador, localizado na aldeia, que funciona com uma bateria de carro.
Assim as informações são incluídas nos mapas e relatórios, estes desenvolvidos pelo Kabu, e enviados à Polícia Federal e a Funai.

Além disso, os indígenas foram capacitados para utilizar aparelhos de GPS para coletar coordenadas dos locais onda há invasões e outros tipos de práticas ilegais.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Workshop discute uso de dados de observação da Terra em relatórios do IPCC

Em Genebra, de 1º a 4 de fevereiro, workshop organizado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) e pelo Grupo de Observação da Terra (GEO) discute a necessidade de dados de satélites e outras tecnologias para estudo das mudanças ambientais causadas pelo aquecimento global.

O Brasil, por meio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), integra o Comitê Executivo do GEO, organização intergovernamental que congrega 80 países, a Comissão Européia e ainda 58 organizações internacionais em prol do fornecimento de observações detalhadas da Terra.

O IPCC é o painel da Organização das Nações Unidas (ONU) encarregado de avaliar a informação científica sobre os efeitos das mudanças climáticas, destacar seus impactos ambientais e socioeconômicos e traçar estratégias de mitigação.

O workshop irá levantar dados de observação da Terra para subsidiar o IPPC em análises de vulnerabilidade e adaptação às mudanças do clima, em especial nas áreas de uso do solo, recursos hídricos e eventos extremos. Os dados devem integrar as publicações do quinto Relatório de Avaliação do IPPC, a ser lançado entre 2013 e 2014.

O diretor do INPE, Gilberto Câmara, participa de sessão sobre os recursos e informações disponíveis para o estudo do uso do solo e detecção de mudanças na sua cobertura causadas por desmatamentos. Também participa do workshop José Marengo, climatologista do INPE e membro do IPCC.

É objetivo do workshop orientar como o Global Earth Observation System of Systems (GEOSS) pode melhorar o fornecimento de dados multidisciplinares para o uso da comunidade científica que se dedica aos estudos do clima. Este “sistema de sistemas”, uma das mais importantes iniciativas lideradas pelo GEO, amplia a capacidade de monitoramento ambiental do planeta ao mesmo tempo em que facilita o acesso aos dados.

A ideia do GEOSS é conectar os produtores de dados ambientais aos usuários finais desses produtos, otimizando seu uso por meio de uma infraestrutura pública global e de acesso gratuito às informações. Assim, serão compartilhadas informações dos diversos sistemas de monitoramento de tendências globais, para acompanhamento de níveis de carbono, mudanças climáticas, perda de biodiversidade, desmatamento, recursos hídricos, temperaturas do oceano e outros indicadores.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Workshop discute uso de dados espaciais para estudos do clima

Em Genebra, de 1º a 4 de fevereiro, um workshop organizado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) e pelo Grupo de Observação da Terra (GEO) irá discutir a necessidade de dados de satélites e outras tecnologias para estudo das mudanças ambientais causadas pelo aquecimento global.

O Brasil, por meio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), integra o Comitê Executivo do GEO, organização intergovernamental que congrega 80 países, a Comissão Européia e ainda 58 organizações internacionais em prol do fornecimento de observações detalhadas da Terra.

O IPCC é o painel da Organização das Nações Unidas (ONU) encarregado de avaliar a informação científica sobre os efeitos das mudanças climáticas, destacar seus impactos ambientais e socioeconômicos e traçar estratégias de mitigação.

O workshop irá levantar dados de observação da Terra para subsidiar o IPPC em análises de vulnerabilidade e adaptação às mudanças do clima, em especial nas áreas de uso do solo, recursos hídricos e eventos extremos. Os dados devem integrar as publicações do quinto Relatório de Avaliação do IPPC, a ser lançado entre 2013 e 2014.

O diretor do INPE, Gilberto Câmara, participa de sessão sobre os recursos e informações disponíveis para o estudo do uso do solo e detecção de mudanças na sua cobertura causadas por desmatamentos. Também participa do workshop José Marengo, climatologista do INPE e membro do IPCC.

É objetivo do workshop orientar como o Global Earth Observation System of Systems (GEOSS) pode melhorar o fornecimento de dados multidisciplinares para o uso da comunidade científica que se dedica aos estudos do clima. Este “sistema de sistemas”, uma das mais importantes iniciativas lideradas pelo GEO, amplia a capacidade de monitoramento ambiental do planeta ao mesmo tempo em que facilita o acesso aos dados.

A ideia do GEOSS é conectar os produtores de dados ambientais aos usuários finais desses produtos, otimizando seu uso por meio de uma infraestrutura pública global e de acesso gratuito às informações. Assim, serão compartilhadas informações dos diversos sistemas de monitoramento de tendências globais, para acompanhamento de níveis de carbono, mudanças climáticas, perda de biodiversidade, desmatamento, recursos hídricos, temperaturas do oceano e outros indicadores.

Fonte: www.mundogeo.com.br