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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Curso de Geoestatística acontece este mês em Campinas

A Fundag – Fundação de Apoio a Pesquisa Agrícola e o Infobibos – Informações Tecnológicas para o Agronegócio, apresentam o curso de Geoestatística Básico, que será realizado nos dias 25 a 29 de abril de 2011, no Instituto Agronômico (IAC) em Campinas (SP).
O tema versará sobre geoestatística em estudos de variabilidade espacial e agricultura de precisão, que pode ser usada para mapeamento de pragas, doenças, ervas daninhas, solos, clima e qualquer outro parâmetro que possa ser expresso em números e referidos por coordenadas, ou seja, que apresentem variáveis regionalizadas ou com distribuição espacial.
O curso tem como finalidade treinar estudantes e profissionais de pesquisa, ensino e empresas cujo ramo de atividade necessitam do conhecimento do uso aplicado da geoestatística, como usinas de açúcar, florestais, consultoria ambiental, cooperativas e muitas outras. É ideal para profissionais que desejam assumir novos desafios, gerando novas ideias para agregar valor à empresa em que trabalham e à seus currículos.
Mais informações e detalhes para inscrição online podem ser encontrados no site do curso de Geoestatísica ou pelo telefone (19) 3243-0396.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Seminário aborda mapas digitais e bases de dados geoespaciais.

Tudo sobre a qualidade da geoinformação nas fases de coleta, integração, modelagem e distribuição de mapas

A qualidade de dados geoespaciais envolve vários aspectos referentes às características das informações, aos padrões de qualidade, aos métodos de análise e às incertezas na modelagem de dados. Contextos legais, sociais e econômicos também estão relacionados com a qualidade dos dados, assim como os direitos autorais e a legislação que rege a produção e a disponibilização de mapas. Além disso, influenciam na qualidade dos dados a realidade física, as propriedades dos objetos, a consistência dos dados socioeconômicos e inúmeras outras variáveis.
Durante o MundoGEO#Connect, entre os dias 14 e 16 de junho, o seminário “Bases de Dados Geoespaciais” contará com especialistas no assunto que estarão reunidos para realizar uma análise completa sobre todos os aspectos ligados à qualidade das bases de dados geográficos, desde a coleta, validação, integração, análise e compartilhamento.
O evento é indicado para profissionais e usuários envolvidos com bases de dados geoespaciais, além de demais interessados no tema, sejam de órgãos públicos, empresas privadas ou instituições de ensino/pesquisa.
Conheça os temas do seminário Bases de Dados Geoespaciais:
9h às 10h
Bases de Dados Geoespaciais: Conceitos e Tendências
Nesta apresentação inicial serão demonstradas as principais características de cada fonte de dados geoespaciais e os conceitos de qualidade de dados
10h às 11h
Coleta e Atualização de Dados com Qualidade
Esta sessão tem como objetivo discutir as diferentes forma para aquisição de dados geoespaciais, sendo esta a principal etapa para garantir a qualidade das informações
11h às 12h30
Keynote Speakers
Palestras internacionais com executivos de empresas globais (com tradução simultânea para o português)
14h às 15h
Certificação e Padronização de Bases de Dados Geoespaciais
Neste debate, os participantes vão mostrar os requisitos e procedimentos para a padronização e certificação de bases de dados geoespaciais
15h às 16h
Modelagem, Conversão e Integração de Dados
Esta sessão tem o objetivo de discutir as melhores práticas para modelar, converter e integrar bases de dados de acordo com cada tipo de aplicação
16h30 às 17h15
Disseminação e Compartilhamento de Dados
Neste debate serão avaliadas as distintas formas de se compartilhar informações geoespaciais, seja através de venda de arquivos, assinatura de serviços online ou gratuitamente
17h15 às 18h
Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais
Neste debate, especialistas vão falar sobre a implementação da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE) no Brasil

terça-feira, 12 de abril de 2011

Corredores verdes reduzirão ilhas de calor e inundações na cidade de São Paulo

Um estudo realizado na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, resultou em uma proposta de criação de corredores verdes na cidade de São Paulo, interligando as subprefeituras da Mooca, Sé e Pinheiros. “A presença de elementos vegetativos urbanos melhora a qualidade de vida do cidadão, uma vez que contribui para diminuir a incidência de ilhas de calor, amenizar inundações e problemas respiratórios”, afirma a gestora ambiental Juliana Amorim da Costa, autora da dissertação Uso de imagens de alta resolução para definição de corredores verdes na cidade de São Paulo.

De acordo com Juliana, os corredores verdes são áreas que dispõem as árvores em formato linear, exercendo funções ecológicas (interligação com outras áreas verdes como praças e parques), estéticas (deixando o ambiente mais agradável) e culturais (tornando o ambiente propício para as atividades recreativas, favorecendo a vivência do espaço público pela população). A pesquisa foi defendida em 13 de dezembro de 2010, junto ao programa de pós-graduação em Recursos Florestais da Esalq, sob a orientação do professor Demóstenes Ferreira da Silva Filho, do Departamento de Ciências Florestais (LCF).

Com objetivo de indicar áreas prioritárias para o desenvolvimento de corredores verdes, a pesquisadora selecionou as regiões pertencentes às subprefeituras da Mooca, Sé e Pinheiros como foco do estudo. “Estas regiões foram escolhidas devido suas diferenças no quesito arborização. As subprefeituras da Mooca e da Sé possuem baixa quantidade de árvores, já os bairros da região de Pinheiros são conhecidos por serem altamente arborizados”, comenta. Para verificar a transformação das áreas verdes nas três regiões, o estudo recorreu, como instrumento de pesquisa, à análise de imagens de satélite de alta resolução dos anos de 2002, 2004, 2006 e 2008.

De acordo com Juliana, as ferramentas de geoprocessamento e sensoriamento remoto são utilizadas atualmente com sucesso para avaliar o tecido urbano, em especial os índices de arborização. Entre outubro de 2009 e outubro de 2010, a gestora ambiental fez visitas a campo e, paralelamente, no laboratório de Silvicultura Urbana e no Centro de Métodos Quantitativos, do LCF, Juliana observou imagens de alta resolução para indicar áreas a serem arborizadas.

Com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a pesquisa avaliou diferentes métodos de obtenção de dados físicos do tecido urbano, por meio de técnicas de geoprocessamento, além de levantar e relacionar variáveis que influenciam a presença do verde. “Com intenção de indicar áreas a serem arborizadas, observamos declividade, pontos de alagamento e quantidade de cobertura arbórea e aplicamos um índice de vegetação para diferenciar áreas vegetadas de não vegetadas”, aponta Juliana.

Para o cálculo de área de copa arbórea, foi realizado um procedimento que permite classificar a imagem de satélite em diferentes classes. “As classes utilizadas foram copa arbórea, relvado, asfalto, piso cimento, telha cerâmica, telha cinza, telha escura, telha metálica, sombra, solo exposto e outros. Com a classificação da imagem, foi possível obter a porcentagem de cada elemento presente na imagem e, assim, calcular o Índice de Floresta Urbana (IFU). Esse índice varia de 0 a 2, sendo que quanto mais próximo de 2, maior a quantidade de áreas verdes”, explica.

No geral, os valores encontrados indicam a necessidade do aumento de arborização urbana nas três regiões de estudo, mesmo a subprefeitura de Pinheiros apresentando melhores resultados quanto ao IFU, confirmando o que foi constatado em campo como a região mais arborizada. A partir da junção das informações do índice de vegetação aplicado nas imagens de satélite com a declividade, foram definidos os locais para a disposição de corredores verdes interligando as subprefeituras. “A proposta teve como objetivo conectar parques, praças e outras áreas arborizadas, e com o uso das informações coletadas esse objetivo foi atingido”.

Em paralelo, a pesquisa considerou ainda a presença/ausência de pontos de alagamento. “A arborização é importante no aumento da permeabilidade do solo e assim contribui para amenizar os pontos de alagamento”, explica. “O uso desses pontos de alagamento juntamente com dados quantitativos sobre arborização também apontou áreas prioritárias a serem arborizadas seguindo o conceito de corredores verdes”, conclui a pesquisadora.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

MS e prefeitura de São Paulo fecham cooperação sobre tecnologia de atendimento no SUS

Municípios podem usar software para organizar o sistema desde atenção básica ao atendimento hospitalar

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, assinaram nesta sexta-feira (8) um termo de cooperação que permite a utilização pelo Sistema Único de Saúde (SUS) da tecnologia do modelo informatizado do SIGA São Paulo. A assinatura ocorreu na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), onde o ministro apresentou a proposta dos indicadores da saúde e a consulta pública anunciada quinta-feira (7) para avaliação de desempenho e qualificação da saúde pública no Brasil.

O Ministério da Saúde já havia financiado o sistema de informações básicas do SIGA São Paulo e agora tem a possibilidade de utilizar o software aberto para a organização do sistema, desde a atenção básica ao atendimento hospitalar. Com essa tecnologia, na capital paulista, por exemplo, as autorizações dos procedimentos de alta complexidade já não são feitas mais em papel. Ocorrem com o cartão de saúde paulistano, que dispõe de dados dos pacientes e dos procedimentos.

“O Ministério da Saúde financiou um sistema de informações básicas, o SIGA São Paulo, e agora tem a oportunidade de melhorar a atenção básica do país inteiro. Esse repasse de tecnologia é imediato. Os municípios que possam adaptá-lo, já poderão fazer uso”, ressaltou o ministro Padilha. Na perspectiva dele, a regulação de leitos hospitalares, por exemplo, pode ser pelo software totalmente adequado a um sistema único. Isso corrige eventuais falhas no atendimento hospitalar.

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e o ex-ministro da Saúde Adib Jatene participaram da reunião, em que Padilha demonstrou os avanços possíveis em saúde pública com auxílio de entidades privadas. Apontou como exemplos as ações de promoção de exercícios e de hábitos saudáveis pelo Serviço Social da Indústria (Sesi/SP), do sistema Fiesp. Também citou a parcerias do Ministério com hospitais filantrópicos de excelência para melhoria de gestão e transferência de tecnologia.

Fonte:http://portal.saude.gov.br

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Eventos na Fiocruz marcam o Dia Mundial da Saúde

Nesta quinta-feira (7/4), o Dia Mundial da Saúde será marcado por uma série de atividades na Fiocruz. No Museu da Vida (Casa de Oswaldo Cruz), os visitantes poderão conferir a exposição "Elementar - a química que faz o mundo", que revela os segredos dessa ciência e destaca seu impacto sobre a vida das pessoas, e assistir à peça "Sangue Ruim", de Paul Sirett, que aborda o tema da pesquisa com seres humanos. A exposição está aberta ao público de 9h às 16h30 e a peça terá duas apresentações (às 10h30 e às 13h30). Os eventos são gratuitos.

O Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), que comemora 25 anos de sua criação, também organizou uma agenda de eventos para toda a semana de 4 a 8 de abril. Nesta quinta-feira (7/4), às 14h, será realizado o seminário "Políticas públicas de comunicação e informação para o cenário digital", com a presença do sociólogo e doutor em Ciência Política, Sergio Amadeu.

Já em Farmanguinhos está programada uma campanha para prevenção de diabetes e hipertensão. Nesta quinta-feira (7/4), às 14h, na Sala de Conferência do CTM, haverá uma palestra sobre o tema e durante todos os dias 7 e 8 de abril serão realizados, no ambulatório médico, testes de glicemia e verificação de pressão arterial.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Brasil se prepara para dar continuidade ao programa Cbers

Usuários e fornecedores de imagens de satélites de alta e média resolução espacial estiveram reunidos, entre os dias 29 e 31 de março, no hotel Marriott Boulder (Colorado), para avaliar a qualidade e usabilidade das imagens comerciais assim como planos para futuros sensores na 10ª edição do Civil Commercial Imagery Evaluation Workshop, organizado anualmente pela Joint Agency Commercial Imagery Evaluation (JACIE ) .

O Brasil, visando dar continuidade ao Programa CBERS, foi representado pela Dra Leila Fonseca, chefe da Divisão de Processamento de Imagens do INPE, por Antonio Machado e Frederico liporace , diretor executivo e diretor de desenvolvimento de software da AMS Kepler Engenharia de Sistemas, empresa brasileira referência mundial no segmento de sistemas de software para estações terrenas de satélites de Sensoriamento Remoto.

A AMS Kepler, responsável pelo desenvolvimento de software para o Inpe, participou do JACIE pelo quinto ano consecutivo. Estiveram também presentes no evento representantes da National Aeronautics and Space Administration (NASA), National Geospatial-Intelligence Agency (NGA), United States Department of Agriculture (USDA ) e United States Geological Survey (USGS).

Programa CBERS

O Inpe é o responsável no Brasil pelo Programa CBERS (sigla para China-Brazil Earth Resources Satellite. Em português, Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres). Esse programa é reconhecido como um dos principais programas de sensoriamento remoto do mundo.

Brasil e China já lançaram os satélites CBERS-1, em 1999; CBERS-2, em 2003; CBERS-2B, em 2007; e devem lançar o CBERS-3, no final de 2011, e o CBERS-4, em 2014.

Os CBERS-1 e 2 são idênticos em sua constituição técnica, missão no espaço e em suas cargas úteis . O CBERS- 2B trouxe como inovação, uma câmera de alta resolução (HRC). Os satélites foram dimensionados para atender às necessidades de China e Brasil, mas também para ingressar no emergente mercado de imagens orbitais até então dominado pelos que integram o bloco das nações desenvolvidas.

Em 2002, foi assinado um acordo para a continuação do programa, com a construção de dois novos satélites – os CBERS-3 e 4, com novas cargas úteis e uma nova divisão de investimentos de recursos entre o Brasil e a China – 50% para cada país. Esses novos satélites deverão apresentar um grande avanço em relação aos predecessores.

domingo, 3 de abril de 2011

ANNA atualiza Atlas de Abastecimento Urbano de Água

A Agência Nacional de Águas (ANA), como parte das comemorações pelo Dia Mundial da Água, lançou no último dia 22 a atualização do portal Atlas do Abastecimento de Água.

As informações oferecem o diagnóstico das condições atuais de oferta de água das sedes municipais, identifica as principais alternativas técnicas (para mananciais e sistemas de produção de água) e as ações de gestão que garantam o atendimento das demandas para abastecimento humano nos horizontes de 2015 e 2025.

O escopo dos estudos inclui ainda ações de tratamento de esgotos necessárias para a proteção ou recuperação da qualidade da água dos mananciais adotados.

O portal inclui o Atlas Nordeste, o Atlas Sul e o Atlas das Regiões Metropolitanas, que apontam déficits de oferta de água, presente e futuro, e os investimentos necessários para a garantia de sustentabilidade urbana, econômica e ambiental de um conjunto de 2.965 cidades, e suas respectivas bacias hidrográficas, distribuídas em todo o território nacional.

Fonte: www.mundogeo.com.br