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quarta-feira, 30 de março de 2011

Profissionais de saúde debatem o uso do Sisreg 3

A Diretoria de Desenvolvimento e Auditoria dos Serviços de Saúde (DDASS) da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) promoveu nesta quarta-feira, 30, um encontro para debater a aplicação do Sistema de Regulação (Sisreg 3) do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo foi explicar como empregar o programa, que organiza o acesso para leitos hospitalares, exames complementares e consultas especializadas.

Cerca de 50 pessoas, entre secretários de saúde, diretores e operadores do Sistema de Regulação em Saúde da Região Metropolitana de Belém, participaram do debate, que foi conduzido e mediado pela coordenadora do DDASS da Sespa, Círia Pimentel.

Criado há dez anos pelo Departamento de Informática do Ministério da Saúde (Datasus), o Sisreg está na sua terceira versão. Círia explica que o programa está disponível para download pela internet e que é imprescendível na sistematização e gerenciamento das rotinas dos complexos reguladores, visando à melhoria da qualidade da atenção à saúde.

"Na prática, o Sistema facilita a vida do paciente, de maneira que ele agende o atendimento, por meio de consultas especializadas, exames laboratoriais e até cirurgias, na própria Unidade Básica de Saúde", esclareceu Círia.

Ela ainda afirmou que uma Rede de Atenção Básica adequada, unidades de saúde em boas condições, além do número de profissionais compatíveis à necessidade local, pelos estudos do SUS, são capazes de resolver 85% dos problemas de saúde da população. Os outros 15% de atendimentos que precisam de procedimentos especializados ou internações serão regulados por esse sistema.

Segundo Círia, a proposta do encontro é consolidar a Regulação do Acesso à Atenção à Saúde, através da estruturação de uma rede que permita a disseminação e efetiva utilização de sistema informatizado como suporte ao processo de regulação, a fim de se otimizar recursos e aprimorar o acesso aos serviços do SUS.

A reunião para debater o uso do Sistema foi baseada no que rege a portaria 4.075, do Ministério da Saúde, datada de 17 de dezembro de 2010, que habilitou Estados e Municípios a receberem os recursos financeiros para implantação e/ou implementação de Complexos Reguladores e informatização das Unidades de Saúde no âmbito do SUS.

De acordo com o documento, assinado pelo então ministro da Saúde José Temporão, a Sespa recebeu R$ 5 milhões para a implantação de Complexos Regulares e Informatização das Unidades de Saúde no âmbito do SUS. Além dela, só Ananindeua, por meio de sua secretaria de Saúde, recebeu o valor de R$ 407.119 mil.

Um comentário:

  1. Eduardo Vitorio, Chefe do SAME da Policlínica Lesa de Andrade - SS - Recife/PE. Tenho lido algumas postagens sobre o Sisreg III e nenhuma relata sua utilização no âmbito do SAME das unidades. O controle de geração de prontuário, de número de controle de arquivamento, agendas mádicas e BDA fazem prate da rotina do SAME. Precisamos no serviços público de agilidade, praticidade e segurança na geração dos dados e manutenção dos sistemas de apoio, parâmetro que o Sisreg III por si só não suporta. Atualmente utilizamos o SSMC em nossa rede e abrimos uma discusão sobre sua permanência perante o Sisreg III. Gostariamos de mais informações sobre a utilização do Sisreg III no controle do SAME das unidades. Atenciosamente.

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