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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Quebrando paradigmas: como usar o geoprocessamento para o benefício da sociedade

No final do século XIX e início do século XX, um grupo de pesquisadores estudava uma forma de combater inúmeras doenças e detectou que grande número destas tinham vínculo com a água contaminada, expondo a população aos agentes patogênicos presentes na água.

Na década de 20, o engenheiro Geraldo Horácio de Paula Souza foi empossado Diretor Geral do Serviço Sanitário do Estado de São Paulo e incumbido de enfrentar uma epidemia de febre tifóide que afligia a capital paulista. Geraldo identificou a causa da epidemia como a água que era retirada do rio Tietê na época e determinou a cloração da mesma para abastecimento público. Em meados de 1926, foi implementada essa técnica na distribuição de água potável à população e os resultados atingidos podem ser conferidos pela figura a seguir.

Hoje, os municípios brasileiros possuem seus sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitários geridos por companhias municipais ou estaduais, através de corpo técnico especializado. Essas empresas de saneamento necessitam conhecer e gerenciar tais sistemas, tanto na área de produção, tratamento e armazenamento de água quanto na distribuição aos seus consumidores, realizando inúmeros processos para garantir a qualidade nos serviços sob sua responsabilidade.

Além das unidades operacionais (estações de tratamento, estações elevatórias, reservatórios de água, entre outras) e seus cadastros técnicos de água e esgoto (redes e conexões) atualizados e georreferenciados, uma base geográfica de consumidores é imprescindível para aprimorar a qualidade dos serviços prestados pela empresa.

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