A gerência de Vigilância Epidemiológica da Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde (Spais), promove nos dias 6 e 7 de outubro, quarta e quinta-feira, oficina para adequação do Plano Estadual de acordo com as diretrizes do Plano Nacional de Contingência da Dengue (PNCD) no Hotel Athenas Plaza Rua 23-A, 112 St. Marista 9 (atrás do Colégio Marista). O evento terá a presença de dois representantes do Ministério da Saúde, Nélio Morais e João Bosco Siqueira, que vão apresentar o PNCD e seus componentes.
O coordenador de Controle de Vetores, Sócrates Siqueira de Souza, abordará as diretrizes do plano estadual e já a diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Goiânia, Cristina Laval apresentará o plano do município. Além de palestras, discussão e trabalhos em grupos fazem parte da programação. No dia 7, quinta-feira, os técnicos do Ministério da Saúde apresentam as conclusões à Secretária da Saúde Irani Ribeiro.
São esperadas cerca de 60 pessoas. Além da Spais, vão participar técnicos das Superintendências de Vigilância Sanitária (Svisa) e de Atenção à Saúde (SAS); do Núcleo de Apoio ao Controle de Endemias (Nace); da Administração Regional de Saúde (ARS); e do Laboratório de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen).
Plano – Dos 246 municípios que compõem o estado de Goiás, apenas um (Colinas do Sul) não está infestado pelo Aedes aegyti, vetor da dengue. Cerca de 54 cidades são consideradas prioritárias para o controle, obedecendo aos critérios do PNCD - capital de estado e a região metropolitana, município com população igual ou superior a 50 mil habitantes e municípios receptivos à introdução de novos sorotipos de dengue: fronteiras, portuários, núcleos de turismo e etc.
Diante da complexidade do controle da dengue é necessário elaborar o Plano Estadual de Contingência da Dengue para o enfrentamento de epidemias da doença através do controle do vetor e do acompanhamento, manejo e monitoramento dos casos. O Plano de Contingência da dengue no Estado de Goiás em 2010 será realizado atendendo às diretrizes nacionais para a prevenção e controle de epidemias de dengue do Programa Nacional de Controle da Dengue/SVS/MS.
Diversos fatores externos ao setor da saúde devem ser levados em consideração para que seja feito o controle da doença, já que contribuem para sua manutenção e dispersão e do vetor transmissor. Entre eles, destacam-se o surgimento de aglomerados urbanos, inadequadas condições de habitação, irregularidade no abastecimento de água, destinação imprópria de resíduos, o recente trânsito de pessoas e cargas entre países e as mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global.
Fonte:www.saude.go.gov.br
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